"O Silêncio de Deus"
de Max Gallo

1ª Edição de 1998
Difel
328 Páginas

O nome dela é Amina. Ela quer viver livre. Ela mora na cidade do Vulcão e foi uma brilhante aluna do colégio Godefroi em Bouillon, o da cidade vizinha. Tem o nome do líder dos primeiros Cruzados, porque é nesta cidade, Clermont-Ferrand, que o apelo à Cruzada foi lançado há nove séculos pelo Papa Urbano II Amina é muçulmana. Seu irmão Hocine é fundamentalista. O que o desejo de liberdade de uma mulher significa para ele? Como poderia Amina, além disso, ter esperança, sonhar, viver, enquanto a sua violência se desencadeia. Um dia, há mortes, crimes, e o comissário Beaufort começa sua investigação. Ele descobre uma realidade contraditória, onde o passado e o presente se misturam, neste lugar onde os cruzados se reúnem e onde o futuro hesita entre o fanatismo e a liberdade. Beaufort e Amina, essas duas faces aparentemente opostas da França de hoje, compreenderão juntas que o amor é a única parte de Deus. Terminei este romance antes dos recentes ataques atribuídos ao fundamentalismo muçulmano. Antes de sabermos que estavam envolvidos jovens do subúrbio. Tenho o direito, nesta situação, de usar o imaginário romântico para tentar desvendar os motivos do incêndio, os caminhos da violência e do fanatismo em certas consciências? Acredito que só o romance nos permite mostrar o pano de fundo de nossas memórias, de onde muitas vezes surgem monstros.A Parte de Deus, portanto, deve tudo e nada aos acontecimentos atuais.

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Max Gallo nasceu em 1932, em Nice (França). Professor de História, doutorado em Letras,dedicou-se ao ensino durante vários anos antes de entrar no mundo do jornalismo e de ocupar funções políticas como secretáriode Estado, porta-voz do governo ou deputado europeu. Escreveu cerca de uma centena de livros.
Nas suas obras de ficção reconstitui os grandes momentos da História e o espírito de uma época. É também autor de biografias de grandes personagens históricas, como de Gaulle, César, Victor Hugo ou Napoleão.
Esta última vendeu mais de 800 mil exemplares e foi a daptada à televisão. Em 1975, foi galardoado com o Prémio das Leitoras da Elle.
É membro da Academia Francesa desde 2007.

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