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OS CARROS DE COMBATE. Olhando para o futuro 
Brig Renato Marques Pinto
OS CARROS DE COMBATE. Olhando para o futuro 
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  • Tipo: Guerras

Descrição

OS CARROS DE COMBATE. Olhando para o futuro
Brigadeiro Renato Marques Pinto
Separata da Revista Militar
Lisboa – 1985
Páginas: 104
Dimensões: 230x160 mm.
Exemplar em bom estado. Tem uma dedicatória do autor
Preço: 16.00€
PORTES DE ENVIO INCLUÍDOS, em Correio Normal/Editorial, válido enquanto esta modalidade for acessível a particulares.
Envio em Correio Registado acresce a taxa em vigor.

INTRODUÇÃO
No principio da década de 70 parecia que o avanço técnico dos sistemas de mísseis anticarro iria tirar aos carros de combate a importância que tinham tido até aí nos exércitos modernos. A ideia salientou-se ainda a seguir à guerra do Yom Kippur de 1973, devido a uma interpretação apressada dos seus resultados e ao desconhecimento da história militar no que se refere ao desenvolvimento dos sistemas de armas.

Houve até quem sugerisse que, dada a diminuição de importância das forças blindadas do Pacto de Varsóvia, tornadas obsoletas ou quase pelo contínuo desenvolvi- mento de novas armas guiadas, muito mais baratas que os carros (e o mesmo era referido em relação aos aviões), os países da NATO deveriam «fazer o esforço» nessas armas, demonstrando assim intenções nitidamente defensivas e contribuindo para o desanuviamento.

Dez anos se passaram sobre a guerra do Yom Kippur e não se nota qualquer tendência, dum lado ou do outro da Cortina de Ferro, de diminuição da quantidade ou qualidade das forças blindadas, de que o carro constitui o expoente mais sensível. Pelo contrário, os Exércitos que se defrontam no Centro da Europa são totalmente blindados ou mecanizados.

O carro de combate continua a ser considerado um sistema de armas fundamental e é continuamente melhorado quer por desenvolvimento de novos modelos quer por modernização dos tipos correntes, em função das experiências, manobras e conflitos cujas conclusões são projectadas para o futuro em cenários específicos.

O que se passou então no Yom Kippur?
Na preparação para a guerra os egípcios e os sírios receberam grandes quantidades de mísseis anticarro soviéticos SAGGER, SWATER, SNAPPER e RPG-7 (este bem nosso conhecido). Foram organizadas e instruídas unidades com estas armas, que actuaram integradas na infantaria e nos blindados. Estas unidades deram boa conta: de si, empregando eficazmente o seu material. Os resultados?

Ouçamos um insuspeito homem dos mísseis, o engenheiro israelita Ori Even-Tov que desenhou o míssil naval GABRIEL:

«Fontes ocidentais estimam que cerca de 130 carros de combate israelitas foram destruídos pelos mísseis. Este número impressionante deve ser visto no seu contexto global. Os 130 carros representam só 15% dos 840 perdi. dos por Israel durante a guerra. Cerca de 80 % das per- das israelitas ocorreram nos primeiros 5 dias da guerra, quando os mísseis constituíram uma surpresa táctica e técnica para Israel (e para o Mundo

À surpresa reagiram os israelitas por ajustamentos ou alterações dos procedimentos tácticos: acompanhamento mais cerrado da infantaria aos carros, apoio próximo da artilharia, desencadeamento de barragens de fumos e utilização mais cuidadosa do terreno. Assim, a «matança» realizada pelos mísseis anticarro (com os antiaéreos a situação foi semelhante) foi transitória, não podendo decidir mesmo uma guerra tão curta.

Quanto ao problema técnico, o que um homem inventa outro homem pode contrabalançar. Tem sido sempre assim na história da guerra- por enquanto exceptuando as armas nucleares. O brilhante pensador que foi o General Fuller chamava a isto o princípio do Factor Táctico Constante, segundo qual cada aperfeiçoamento nos sistemas de armas (ou aparecimento de armas novas)é seguido por um contra-aperfeiçoamento que retira à arma em questão a sua superioridade temporária:

«A evolução das armas é como um pêndulo que balança lentamente ou rapidamente da ofensiva para a defensiva e da defensiva para a ofensiva, conforme o progresso civil, e cada movimento elimina o perigo de forma sensível»> (*

Hoje os carros dispõem de blindagens compostas que melhoram muito a sua protecção contra os projecteis de carga oca que armam todos os mísseis anticarro, guiados ou não. Também, tendo aumentado as suas velocidades de ponta e acelerações, podem esquivar-se rapidamente das zonas batidas pelos projecteis adversos.

E as fraquezas dos mísseis são também exploradas: longas durações de trajecto às distâncias mais curtas, dependência de sistemas electrónicos sofisticados e frágeis, sujeição às contra-medidas, características defensivas...

O QUE É UM CARRO DE COMBATE

Na sua configuração geral, exceptuando um ou outro modelo menos convencional, o carro de combate moderno não anda muito longe do Renault FT aparecido em 1917 durante a I Guerra Mundial: um casco blindado sobre lagartas com motor de combustão interna à retaguarda e lugar para condutor à frente, montando uma torre rotativa com uma boca de fogo e os seus serventes.

Claro que a tecnologia evoluiu e cada um dos elementos do carro se aperfeiçoou extraordinariamente, resultando num produto eficaz e sofisticado. Síntese de potêncía de fogo, mobilidade e protecção -traduzidas em poder de choque o carro de combate tem desempenhado um papel primacial e decisivo nas acções ofensivas, sendo também fundamental em todo o tipo de ope rações em que a sua mobilidade possa ser explorada.

O Professor Richard Ogorkiewicz, do «Imperial College of Science and Technology» de Londres, um dos maiores técnicos mundiais de viaturas blindadas, salienta assim a razão de ser dos carros:
O que dá aos carros tão grande importância é, claro, a possibilidade de fazer com que as armas pesadas de tiro directo sejam mais móveis e, portanto, mais eficietes. Estão aqui envolvidas duas coisas. Uma é a capacidade motora dos carros e especialmente a possibilidade de se deslocarem em todo-o-terreno. Outro e menos óbvio aspecto da mobilidade dos carros é a sua protecção blindada que lhes permite movimentos no campo de batalha mais livres que os das outras viaturas»

Outro autor, o engenheiro americano Clifford Bradley, que trabalhou 30 anos em pesquisa e desenvolvimento de carros, olhando para eles de vários pontos de vista, de- fine-os da seguinte maneira
ID: 642879703

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Vasco Oliveira

No OLX desde maio de 2017

Esteve online hoje às 22:11

Publicado 03 de abril de 2024

OS CARROS DE COMBATE. Olhando para o futuro Brig Renato Marques Pinto

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