Mensagens
Anunciar e Vender
  1. Página principal
  2. Lazer
  3. Livros - Revistas
  4. História
  5. História - Lisboa
  6. História - Santa Maria Maior
Os Fornecedores da Casa Real (1821 / 1910) - Lourenço Correia de Matos
Os Fornecedores da Casa Real (1821 / 1910) - Lourenço Correia de Matos
Os Fornecedores da Casa Real (1821 / 1910) - Lourenço Correia de Matos
Os Fornecedores da Casa Real (1821 / 1910) - Lourenço Correia de Matos
Os Fornecedores da Casa Real (1821 / 1910) - Lourenço Correia de Matos
Os Fornecedores da Casa Real (1821 / 1910) - Lourenço Correia de Matos
Os Fornecedores da Casa Real (1821 / 1910) - Lourenço Correia de Matos
Os Fornecedores da Casa Real (1821 / 1910) - Lourenço Correia de Matos
DestacarPara o topo
  • Profissional

Descrição

Titulo : Os Fornecedores da Casa Real (1821 / 1910)
Autor : Lourenço Correia de Matos
Páginas : 245
Ano : 2009
Editora : Dislivro
Idioma : Português
Estado : Em Bom Estado
Manuseado
Capa dura
Profusamente ilustrado

PREFÁCIO
Toda a gente fala da Revolução Industrial, muitos da Revolução Agrícola, poucos da Revolução Comercial. De entre os sectores da actividade económica que foram estudados, o comércio tem sido o parente pobre, o que é pena, porque também ele evoluiu: basta pensar na emergência dos centros comerciais. Mas não é dos tempos modernos que Lourenço Correia de Matos nos fala nesta tese de mestrado, apresentada e brilhantemente defendida na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, mas do que acontecia no século XIX, em especial da forma como as lojas procuravam obter prestígio.
Não quero entrar na discussão sociológica relativa às representações simbólicas, nem na polémica sobre a questão do status, mas ater-me àquilo que Lourenço Correia de Matos estudou, ou seja, à forma como os estabelecimentos, cuja lista fornece em anexo, obtinham patrocínio, através da autorização do uso do termo «fornecedor da Casa Real». Segundo os requerimentos apresentados à Mordomia-mor, entidade a quem competia a concessão, os pioneiros datam de 1824: foram eles Jacques Plane, cabeleireiro da Real Família, e Maria Ana Burnay, modista da Infanta D. Maria da Assunção. Procurando justificar a pretensão, alguns dos requerentes mencionavam os serviços prestados à Rainha ou à Família Real. Outros, em menor número, referiam o facto de o comerciante em causa ter apoiado o lado liberal durante as guerras civis: António José Salgado pedia a continuidade do título de alfaiate da Casa Real, juntando um atestado passado por um coronel, em 1845, sobre o desempenho militar de seu pai, onde se louvava a adesão à Causa, «a ponto que, tendo uma das melhores lojas de alfaiate, de boa vontade a conservou fechada em todo esse tempo, perdendo seus interesses». Às justificações, políticas ou sociais, acrescentavam-se outras, de carácter pessoal. Muitos requerimentos vinham acompanhados de «cunhas». Como é óbvio, quando os pedidos eram feitos durante as campanhas eleitorais, era mais fácil obter a distinção, mas, como Lourenço Correia de Matos demonstra, o privilégio era acessível. Ao contrário do que sucedia noutros países, a mercê era paga (na primeira metade de Oitocentos, o usufrutuário tinha de desembolsar 12.000$00, uma quantia que foi subindo com os anos), o que levaria alguns a pedir para a pagar em prestações, havendo até casos de desistência...
Maria Filomena Mónica
ID: 652565139

Contactar anunciante

alfarabi

No OLX desde janeiro de 2022

Esteve online dia 26 de abril de 2024

Publicado 24 de abril de 2024

Os Fornecedores da Casa Real (1821 / 1910) - Lourenço Correia de Matos

50 €

Al-Alfarabi - Livros antigos e usados

Utilizador

Localização

Faz download da app:

Parceiros OLX:

Prémios:

  • escolhaconsumidor
  • selo