Profissional
Tipo: Clássicos
Entregas OLX
Descrição
"OS GÉNIOS seguido de EXEMPLOS"
de Victor Hugo
Organização e Apresentação de Aníbal Fernandes
Tradução de Aníbal Fernandes, António José Vale, Basílio Teles, Francisco Dias Gomes, António José de Lima Leitão, A. de S. S. Costa Lobo, Domingos Enes e João de Deus
1ª Edição de 2012
SISTEMA SOLAR
246 Páginas
«Estas ondas, este fluxo e este refluxo, este vaivém terrível, este ruído de todos os sopros, este infinito, este insondável, pode tudo isto estar num espírito, e chama-se então génio a esse espírito e tereis Ésquilo, tereis Isaías, tereis Juvenal, tereis Dante, tereis Miguel Ângelo, tereis Shakespeare, e olhar para estas almas é como olhar o Oceano.»
«Victor Hugo [1802 a 1885] começa a congeminar o livro polémico que se chamaria William Shakespeare: porque em 1864 era celebrado o tricentenário do nascimento do dramaturgo inglês; porque o seu filho François-Victor lhe pedia um prefácio às suas traduções desse autor; e porque ele próprio sonhava para esta obra outro papel: o de testamento do século XIX e da corrente estética que ficaria conhecida por Romantismo. Ficar-se-ia também a saber que aos homens do génio, sentidos por metáfora nessa diversidade imensa de águas, podemos chamar homens-oceanos. Shakespeare seria escolhido como último numa cronologia de catorze génios literários; e olhar para as suas almas seria o mesmo que olhar para o oceano. Em 1864, a publicação de William Shakespeare por uma editora de Bruxelas surpreendeu e foi polémica. O título desse livro de quatrocentas páginas prometia Shakespeare mas só passava por ele de raspão; coleccionava dissertações que tinham como tema central o génio, uma delas chamada precisamente "Les Génies" (a que foi isolada e aqui traduzida para português).
Os "génios" escolhidos por Victor Hugo (Homero, Job, Ésquilo, Isaías, Ezequiel, Lucrécio, Juvenal, Tácito, João, Paulo, Dante, Rabelais, Cervantes, Shakespeare) só podem ser avaliados na sua posição cimeira pela totalidade da obra e no contexto histórico em que ela surgiu na literatura. Os Exemplos deste livro ambicionam menos: coleccionar os seus catorze estilos, os seus catorze tons, e mostrar como puderam ser sentidos e reflectidos noutra língua, a portuguesa.»
Aníbal Fernandes
---
Victor Hugo, Besançon, 1802 Paris, 1885. Em 1830, a primeira representação do seu drama Hernani sagrou-o chefe da escola romântica. Desde esse momento e durante mais de cinquenta anos, acumulou uma assombrosa produção de romances, de dramas em verso e em prosa, de estudos de crítica e de história e de poemas em todos os géneros, odes, sátiras, baladas, líricas, epopeias. A sua fecundidade era tal que durante vinte anos depois da sua morte se publicaram obras suas que deixara inéditas. Victor Hugo representou um importante papel político e foi estrénuo defensor da liberdade; passou dezoito anos no exílio e só voltou à sua pátria depois da queda de Napoleão III.
NOVO - PORTES GRÁTIS
de Victor Hugo
Organização e Apresentação de Aníbal Fernandes
Tradução de Aníbal Fernandes, António José Vale, Basílio Teles, Francisco Dias Gomes, António José de Lima Leitão, A. de S. S. Costa Lobo, Domingos Enes e João de Deus
1ª Edição de 2012
SISTEMA SOLAR
246 Páginas
«Estas ondas, este fluxo e este refluxo, este vaivém terrível, este ruído de todos os sopros, este infinito, este insondável, pode tudo isto estar num espírito, e chama-se então génio a esse espírito e tereis Ésquilo, tereis Isaías, tereis Juvenal, tereis Dante, tereis Miguel Ângelo, tereis Shakespeare, e olhar para estas almas é como olhar o Oceano.»
«Victor Hugo [1802 a 1885] começa a congeminar o livro polémico que se chamaria William Shakespeare: porque em 1864 era celebrado o tricentenário do nascimento do dramaturgo inglês; porque o seu filho François-Victor lhe pedia um prefácio às suas traduções desse autor; e porque ele próprio sonhava para esta obra outro papel: o de testamento do século XIX e da corrente estética que ficaria conhecida por Romantismo. Ficar-se-ia também a saber que aos homens do génio, sentidos por metáfora nessa diversidade imensa de águas, podemos chamar homens-oceanos. Shakespeare seria escolhido como último numa cronologia de catorze génios literários; e olhar para as suas almas seria o mesmo que olhar para o oceano. Em 1864, a publicação de William Shakespeare por uma editora de Bruxelas surpreendeu e foi polémica. O título desse livro de quatrocentas páginas prometia Shakespeare mas só passava por ele de raspão; coleccionava dissertações que tinham como tema central o génio, uma delas chamada precisamente "Les Génies" (a que foi isolada e aqui traduzida para português).
Os "génios" escolhidos por Victor Hugo (Homero, Job, Ésquilo, Isaías, Ezequiel, Lucrécio, Juvenal, Tácito, João, Paulo, Dante, Rabelais, Cervantes, Shakespeare) só podem ser avaliados na sua posição cimeira pela totalidade da obra e no contexto histórico em que ela surgiu na literatura. Os Exemplos deste livro ambicionam menos: coleccionar os seus catorze estilos, os seus catorze tons, e mostrar como puderam ser sentidos e reflectidos noutra língua, a portuguesa.»
Aníbal Fernandes
---
Victor Hugo, Besançon, 1802 Paris, 1885. Em 1830, a primeira representação do seu drama Hernani sagrou-o chefe da escola romântica. Desde esse momento e durante mais de cinquenta anos, acumulou uma assombrosa produção de romances, de dramas em verso e em prosa, de estudos de crítica e de história e de poemas em todos os géneros, odes, sátiras, baladas, líricas, epopeias. A sua fecundidade era tal que durante vinte anos depois da sua morte se publicaram obras suas que deixara inéditas. Victor Hugo representou um importante papel político e foi estrénuo defensor da liberdade; passou dezoito anos no exílio e só voltou à sua pátria depois da queda de Napoleão III.
NOVO - PORTES GRÁTIS
ID: 665369569
Contactar anunciante
xxx xxx xxx
Publicado 20 de setembro de 2025
"OS GÉNIOS seguido de EXEMPLOS" de Victor Hugo - 1ª Edição de 2012
12 €
Utilizador
Localização