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Tipo: Crónicas
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Descrição
"Pape Satàn Aleppe"
Crónicas de uma Sociedade Líquida
de Umberto Eco
1ª Edição de 2016
Relógio D'Água
Coleção Antropos
394 Páginas
Pape Satàn Aleppe é um livro póstumo de Umberto Eco, reunindo textos que publicara em vida e que preparava para edição antes da sua morte, ocorrida em Fevereiro de 2016.
Crise das ideologias, crise dos partidos, individualismo desenfreado
Este é o ambiente em que nos movemos hoje, uma sociedade líquida onde nem sempre é fácil encontrar uma estrela polar, mesmo que não seja difícil encontrar estrelas e estrelinhas.
Nesta sociedade tornam-se habituais as máscaras dos políticos, as obsessões mediáticas de visibilidade que a quase todos parece atingir, a relação simbiótica com os telefones mais ou menos inteligentes, a ausência de cortesia nas relações. São estes aspectos e muitos outros que Umberto Eco aborda neste livro publicado após a sua morte em Fevereiro de 2016.
É uma sociedade a que já Zygmunt Bauman chamou «líquida», em que a ausência de sentido prevalece sobre a racionalidade, com evidentes efeitos cómicos mas também com consequências que não são propriamente tranquilizadoras.
Confusões, desconexões, torrentes de palavras muitas vezes próximas do lugar-comum. «Pape Satàn, pape Satàn aleppe!», dizia Dante [no Inferno VII, 1], convocando prodígios, dores, iras, ameaças e talvez ironias.
---
Escritor e homem de letras italiano, Umberto Eco nasceu a 5 de janeiro de 1932 em Alessandria (Piemonte) e morreu a 19 de fevereiro de 2016. Pouco se sabe sobre as suas origens e a sua infância, salvo que revelou extrema precocidade ao doutorar-se pela Universidade de Turim com apenas vinte e dois anos de idade, em 1954, apresentando para o efeito uma tese consagrada ao pensamento filosófico de São Tomás de Aquino "O Problema Estético em S. Tomás de Aquino".
Entre 1954 e 1959 desempenhou as funções de editor cultural na famosa cadeia de televisão estatal italiana RAI, lecionando também nessa altura nas universidades de Turim, Milão e Florença e no Instituto Politécnico de Milão. Com apenas trinta e nove anos de idade foi nomeado professor catedrático de Semiótica pela Universidade de Bolonha, a mais conceituada do seu país.
Começou a escrever nos finais da década de 50, contribuindo para diversas publicações periódicas com uma série de artigos que seriam reunidos em volumes como "Diario Minimo" (1963, Diário Mínimo), "Il Costume di Casa" (1973), "Dalla Periferia Dell'Impero" (1977) e "Il Secondo Diario Minimo" (1992). O seu início de atividade ficou também marcado por obras como "Opera Aperta" (1962) e "Apocalittici E Integrati" (1964, Apocalípticos e Integrados).
Mantendo uma carreira editorial bastante completa e ativa, Eco não deixou de publicar estudos académicos sobre Estética, Semiótica e Filosofia, dos quais se podem destacar "La Definizione Dell'Arte" (1968), "Le Forme Del Contenuto" (1971), "Trattato Di Semiotica Generale" (1976), "Come Si Fa Una Tesi Di Laurea" (Como Fazer Uma Tese de Doutoramento, 1977) e "Arte E Bellezza Nell'Estetica Medievale" (1986), obra que lhe valeu vários e conceituados prémios literários. Em 1980 publicou o seu primeiro romance, "Il Nome Della Rosa" (O Nome da Rosa), obra que foi imediatamente considerada como um clássico da literatura mundial. Contando as andanças de um monge do século XIV que é chamado a uma abadia beneditina para solucionar um crime, Eco restabelecia a velha contenda entre o mundo material e o espiritual. A obra foi adaptada com sucesso para o cinema em 1986, pela mão do realizador Jean-Jacques Annaud.
Bastante popular, sobretudo nos meios mais eruditos foi o seu segundo romance, "Il Pendolo Di Foucault" (1988, O pêndulo de Foucault), em que Eco contrapunha o hermetismo e a cosmologia aos potenciais da informática e aos perigos do crime organizado.
O público acolheu com mais modéstia "L'Isola Del Giorno Prima" (1995, A Ilha do Dia Antes), romance em que Roberto della Griva, um aristocrata do século XVII, desperta numa embarcação à deriva no Pacífico Sul, e "Baudolino" (2000, Baudolino), obra também pertencente ao género do romance histórico.
NOVO - PORTES GRÁTIS
Crónicas de uma Sociedade Líquida
de Umberto Eco
1ª Edição de 2016
Relógio D'Água
Coleção Antropos
394 Páginas
Pape Satàn Aleppe é um livro póstumo de Umberto Eco, reunindo textos que publicara em vida e que preparava para edição antes da sua morte, ocorrida em Fevereiro de 2016.
Crise das ideologias, crise dos partidos, individualismo desenfreado
Este é o ambiente em que nos movemos hoje, uma sociedade líquida onde nem sempre é fácil encontrar uma estrela polar, mesmo que não seja difícil encontrar estrelas e estrelinhas.
Nesta sociedade tornam-se habituais as máscaras dos políticos, as obsessões mediáticas de visibilidade que a quase todos parece atingir, a relação simbiótica com os telefones mais ou menos inteligentes, a ausência de cortesia nas relações. São estes aspectos e muitos outros que Umberto Eco aborda neste livro publicado após a sua morte em Fevereiro de 2016.
É uma sociedade a que já Zygmunt Bauman chamou «líquida», em que a ausência de sentido prevalece sobre a racionalidade, com evidentes efeitos cómicos mas também com consequências que não são propriamente tranquilizadoras.
Confusões, desconexões, torrentes de palavras muitas vezes próximas do lugar-comum. «Pape Satàn, pape Satàn aleppe!», dizia Dante [no Inferno VII, 1], convocando prodígios, dores, iras, ameaças e talvez ironias.
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Escritor e homem de letras italiano, Umberto Eco nasceu a 5 de janeiro de 1932 em Alessandria (Piemonte) e morreu a 19 de fevereiro de 2016. Pouco se sabe sobre as suas origens e a sua infância, salvo que revelou extrema precocidade ao doutorar-se pela Universidade de Turim com apenas vinte e dois anos de idade, em 1954, apresentando para o efeito uma tese consagrada ao pensamento filosófico de São Tomás de Aquino "O Problema Estético em S. Tomás de Aquino".
Entre 1954 e 1959 desempenhou as funções de editor cultural na famosa cadeia de televisão estatal italiana RAI, lecionando também nessa altura nas universidades de Turim, Milão e Florença e no Instituto Politécnico de Milão. Com apenas trinta e nove anos de idade foi nomeado professor catedrático de Semiótica pela Universidade de Bolonha, a mais conceituada do seu país.
Começou a escrever nos finais da década de 50, contribuindo para diversas publicações periódicas com uma série de artigos que seriam reunidos em volumes como "Diario Minimo" (1963, Diário Mínimo), "Il Costume di Casa" (1973), "Dalla Periferia Dell'Impero" (1977) e "Il Secondo Diario Minimo" (1992). O seu início de atividade ficou também marcado por obras como "Opera Aperta" (1962) e "Apocalittici E Integrati" (1964, Apocalípticos e Integrados).
Mantendo uma carreira editorial bastante completa e ativa, Eco não deixou de publicar estudos académicos sobre Estética, Semiótica e Filosofia, dos quais se podem destacar "La Definizione Dell'Arte" (1968), "Le Forme Del Contenuto" (1971), "Trattato Di Semiotica Generale" (1976), "Come Si Fa Una Tesi Di Laurea" (Como Fazer Uma Tese de Doutoramento, 1977) e "Arte E Bellezza Nell'Estetica Medievale" (1986), obra que lhe valeu vários e conceituados prémios literários. Em 1980 publicou o seu primeiro romance, "Il Nome Della Rosa" (O Nome da Rosa), obra que foi imediatamente considerada como um clássico da literatura mundial. Contando as andanças de um monge do século XIV que é chamado a uma abadia beneditina para solucionar um crime, Eco restabelecia a velha contenda entre o mundo material e o espiritual. A obra foi adaptada com sucesso para o cinema em 1986, pela mão do realizador Jean-Jacques Annaud.
Bastante popular, sobretudo nos meios mais eruditos foi o seu segundo romance, "Il Pendolo Di Foucault" (1988, O pêndulo de Foucault), em que Eco contrapunha o hermetismo e a cosmologia aos potenciais da informática e aos perigos do crime organizado.
O público acolheu com mais modéstia "L'Isola Del Giorno Prima" (1995, A Ilha do Dia Antes), romance em que Roberto della Griva, um aristocrata do século XVII, desperta numa embarcação à deriva no Pacífico Sul, e "Baudolino" (2000, Baudolino), obra também pertencente ao género do romance histórico.
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Publicado 05 de agosto de 2025
"Pape Satàn Aleppe" - Crónicas de uma Sociedade Líquida de Umberto Eco
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