Particular
Descrição
Um livro de Pedro Rosa Mendes
Estado: NOVO
"Timor Oriental, 1999.
Alor, jovem arquitecto indonésio, desembarca em Díli com uma encomenda bizarra: projectar uma casa para o líder independentista timorense, instala-se na Pensão Mundo Perdido, onde os quartos têm nomes de massacres.
Nos meses seguintes, vive o crescendo da violência integracionista que antecede a "consulta popular". Viaja no terreno e no tempo. Move-se entre gente que o atrai e o manipula: uma princesa da Casa de Wehali, um monge guerreiro das Flores, um bispo e o seu Jardim Celeste, um guerrilheiro das Falintil, um operacional de Jacarta (o pai e guru de Alor), um judeu carioca e, claro, o Generalíssimo, aliás a Relíquia, aliás o Guerreiro de Pedra, aliás o Presidente, primeiro chefe da nação, sobrevivente de um bombardeamento, agarrado a uma gruta de montanha, carne com rocha, segredo de Estado da Resistência...
O presente de todos eles é um pretérito imperfeito: 1999 está em 1975, ou 1965, ou 19559, sempre mais atrás, até 1521, ou 1515, ou até 1511, a época do padrão português que Alor tem tatuado na pélvis e do atlas de Francisco Rodrigues (cartógrafo de Albuquerque) que o jovem arquitecto tem tatuado no resto do corpo, Alor é o alvo, a esperança, o escolhido, o venturoso, o príncipe, o salvador, "Enmanuel Jhesus", Marômak Oan, O Iluminado, decerto enviado pelo Altíssimo para assumir o seu destino a 30 de Agosto. Mas "Deus é um crocodilo estrangeiro", como diz alguém no alto do Matebian, a "Casa dos Mortos" timorenses.
Na euforia do referendo, os sultões de Jacarta convocam a mitologia javanesa e lançam uma última operação em Tim-Tim. Nome de código: Sapujagat, "O Varredor do Mundo"... Alor desaparece nesse caus. Em seu lugar, numa caixa, está uma cabeça cortada. A Noruega, Reino do Nobel, envia o seu melhor bispo à diocese de "Lorium Lorosa'e". Este livro reúne, com rigor, os autos dessa missão de inquérito."
Estado: NOVO
"Timor Oriental, 1999.
Alor, jovem arquitecto indonésio, desembarca em Díli com uma encomenda bizarra: projectar uma casa para o líder independentista timorense, instala-se na Pensão Mundo Perdido, onde os quartos têm nomes de massacres.
Nos meses seguintes, vive o crescendo da violência integracionista que antecede a "consulta popular". Viaja no terreno e no tempo. Move-se entre gente que o atrai e o manipula: uma princesa da Casa de Wehali, um monge guerreiro das Flores, um bispo e o seu Jardim Celeste, um guerrilheiro das Falintil, um operacional de Jacarta (o pai e guru de Alor), um judeu carioca e, claro, o Generalíssimo, aliás a Relíquia, aliás o Guerreiro de Pedra, aliás o Presidente, primeiro chefe da nação, sobrevivente de um bombardeamento, agarrado a uma gruta de montanha, carne com rocha, segredo de Estado da Resistência...
O presente de todos eles é um pretérito imperfeito: 1999 está em 1975, ou 1965, ou 19559, sempre mais atrás, até 1521, ou 1515, ou até 1511, a época do padrão português que Alor tem tatuado na pélvis e do atlas de Francisco Rodrigues (cartógrafo de Albuquerque) que o jovem arquitecto tem tatuado no resto do corpo, Alor é o alvo, a esperança, o escolhido, o venturoso, o príncipe, o salvador, "Enmanuel Jhesus", Marômak Oan, O Iluminado, decerto enviado pelo Altíssimo para assumir o seu destino a 30 de Agosto. Mas "Deus é um crocodilo estrangeiro", como diz alguém no alto do Matebian, a "Casa dos Mortos" timorenses.
Na euforia do referendo, os sultões de Jacarta convocam a mitologia javanesa e lançam uma última operação em Tim-Tim. Nome de código: Sapujagat, "O Varredor do Mundo"... Alor desaparece nesse caus. Em seu lugar, numa caixa, está uma cabeça cortada. A Noruega, Reino do Nobel, envia o seu melhor bispo à diocese de "Lorium Lorosa'e". Este livro reúne, com rigor, os autos dessa missão de inquérito."
ID: 545525897
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Publicado 10 de abril de 2024
Peregrinação de Enmanuel Jhesus
9,90 €
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