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Tipo: Poesia
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Descrição
"Poesia de António Maria Lisboa"
Texto estabelecido por Mário Cesariny de Vasconcelos
1ª Edição de 1977
ASSÍRIO & ALVIM
Coleção Documenta Poética Nº 5
419 Páginas
CONJUGAÇÃO
Para o A. Cruzeiro Seixas
A construção dos poemas é uma vela aberta ao meio
e coberta de bolor
é a suspensão momentânea dum arrepio num dente
fino
Como Uma Agulha
A construção dos poemas
A CONS
TRU
ÇÃO DOS
POEMAS
é como matar muitas pulgas com unhas de oiro azul
é como amar formigas brancas obsessivamente junto
ao peito
olhar uma paisagem em frente e ver um abismo
ver o abismo e sentir uma pedrada nas costas
sentir a pedrada e imaginar-se sem pensar de repente
NUM TÚMULO EXAUSTIVO.
***
«Desaparecido em plena juventude, António Maria Lisboa deixou uma obra escassa mas nem por isso menos fulgurante. Preocupado com uma verdadeira aproximação às culturas exteriores à tão celebrada civilização ocidental, há na sua poesia uma busca incessante de um futuro tão antigo como o passado. Pode, e decerto deve, ser considerado o mais importante poeta surrealista português, pela densidade da sua afirmação e na "direcção desconhecida" para que aponta.»
Assim nos é apresentado o jovem poeta pelo amigo e companheiro surrealista Mário Cesariny, organizador deste volume de toda a produção de António Maria Lisboa.
---
António Maria Lisboa nasceu em Lisboa a 1 de agosto de 1928. É um dos autores principais do texto coletivo A Afixação Proibida, e a sua "conferência-manifesto" Erro Próprio é consensualmente reconhecida como um dos mais decisivos textos do movimento Surrealista. Entre viagens, escreveu muitos poemas e preparou alguns livros, como Ossóptico (1952) ou Isso Ontem Único (1953). Em 1953, não resistiu à tuberculose que o acometia e morreu, em Lisboa, aos vinte e cinco anos.
ESGOTADO NESTA 1ª EDIÇÃO
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
Texto estabelecido por Mário Cesariny de Vasconcelos
1ª Edição de 1977
ASSÍRIO & ALVIM
Coleção Documenta Poética Nº 5
419 Páginas
CONJUGAÇÃO
Para o A. Cruzeiro Seixas
A construção dos poemas é uma vela aberta ao meio
e coberta de bolor
é a suspensão momentânea dum arrepio num dente
fino
Como Uma Agulha
A construção dos poemas
A CONS
TRU
ÇÃO DOS
POEMAS
é como matar muitas pulgas com unhas de oiro azul
é como amar formigas brancas obsessivamente junto
ao peito
olhar uma paisagem em frente e ver um abismo
ver o abismo e sentir uma pedrada nas costas
sentir a pedrada e imaginar-se sem pensar de repente
NUM TÚMULO EXAUSTIVO.
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«Desaparecido em plena juventude, António Maria Lisboa deixou uma obra escassa mas nem por isso menos fulgurante. Preocupado com uma verdadeira aproximação às culturas exteriores à tão celebrada civilização ocidental, há na sua poesia uma busca incessante de um futuro tão antigo como o passado. Pode, e decerto deve, ser considerado o mais importante poeta surrealista português, pela densidade da sua afirmação e na "direcção desconhecida" para que aponta.»
Assim nos é apresentado o jovem poeta pelo amigo e companheiro surrealista Mário Cesariny, organizador deste volume de toda a produção de António Maria Lisboa.
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António Maria Lisboa nasceu em Lisboa a 1 de agosto de 1928. É um dos autores principais do texto coletivo A Afixação Proibida, e a sua "conferência-manifesto" Erro Próprio é consensualmente reconhecida como um dos mais decisivos textos do movimento Surrealista. Entre viagens, escreveu muitos poemas e preparou alguns livros, como Ossóptico (1952) ou Isso Ontem Único (1953). Em 1953, não resistiu à tuberculose que o acometia e morreu, em Lisboa, aos vinte e cinco anos.
ESGOTADO NESTA 1ª EDIÇÃO
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ID: 661094856
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Publicado 31 de maio de 2025
"Poesia de António Maria Lisboa" de M Cesariny Vasconcelos -1ª Ed 1977
50 €
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