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Prato Chorão numerado - Fábrica Sacavém
Prato Chorão numerado - Fábrica Sacavém
Prato Chorão numerado - Fábrica Sacavém
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Descrição

Prato sopeiro de faiança com o padrão Chorão ou Salgueiro, cor monocromática azul, do início do séc. XX mas sem data precisa.
No verso tem carimbo com o número 466 e Sacavém gravado na pasta e na parte superior do selo aposto CHORÂO e Gilman & Cta, aquando da gerência inglesa da Fábrica de Sacavém.
Medida: 23,5 cms de diâmetro.
Muito bom estado de conservação.
História do motivo Chorão, retratada em detalhes no prato:
Era uma vez um Mandarim que tinha uma filha chamada Koong-se. O Mandarim tinha um secretário, o Chang, que enquanto tratava das contas do seu Senhor apaixonou-se por Koong-se. Esta paixão não foi aceite pelo pai da jovem, que considerava o seu secretário um pobretanas indigno da filha.
Chang foi despedido e o severo pai mandou construir uma cerca em volta da sua casa, para impedir que os dois apaixonados se encontrassem. Koong-se ficou circunscrita a passear-se no jardim e junto à borda de água. Um dia, encontrou uma concha e lá dentro um poema e uma pérola, que certo dia tinha dado ao seu amado. Koong-se percebeu então que o seu amor não andava longe dali.
Ao mesmo tempo, a jovem soube que tinha sido prometida em casamento a Ta-jin, Duque e guerreiro afamado. Ainda mais em pânico ficou quando soube que o Duque estava prestes a chegar, trazendo consigo jóias preciosas para celebrar o noivado. Depois do banquete dado em honra de Ta-jin, Chang penetrou na casa vestido de criado e conseguiu chegar ao quarto da rapariga. Abraçaram-se e resolveram fugir imediatamente. O Mandarim, o Duque e os convidados tinham comido e bebido tanto que o casal conseguiu escapar sem ninguém dar por eles. Contudo, o pai de Koong-se viu-os no último minuto e perseguiu-os ao longo da ponte.
Os jovens amantes conseguiram escapar e refugiaram-se na casa duma criada, que o Mandarim tinha despedido por ter facilitado os encontros da filha com o Chang. Koong-se tinha dado as suas jóias a Chang, o seu pai, que era também magistrado, passou a perseguir o rapaz como ladrão, prometendo executa-lo quando o apanhasse.
Uma noite, os espiões do Mandarim relataram-lhe que estava um homem suspeito escondido numa casa junto ao rio. Foram mandados guardas prendê-lo. Chang saltou para a torrente e Koong-se convenceu-se que ele se tinha afogado. Dias mais tarde, quando os guardas voltaram a fazer uma rusga na casa, enquanto a criada distraía os capangas do Mandarim, Chang reapareceu com o seu barco e fugiu com Koong-se para um local seguro.
Chegaram a uma ilha distante e passados muitos anos Chang tornou-se um escritor famoso. Tendo tido conhecimento da sobrevivência de Chang, o Mandarim ordenou aos seus guardas que o matassem. Chang suicidou-se com uma espada e a infeliz Koong-se ateou fogo à casa, deixando queimar-se viva lá dentro.
A morte dos dois comoveu os deuses, que resolveram transformá-los em duas pombas, eternamente voando juntas no céu.

Ao comprador envio dos excertos do prato detalhados, onde se podem ver alguns trechos da história.
ID: 441437629

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Esteve online dia 28 de abril de 2024

Publicado 08 de abril de 2024

Prato Chorão numerado - Fábrica Sacavém

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