"Primavera no Parque"
de Christiane Rochefort

1ª Edição de 1988
Edições Cotovia
200 Páginas

Em um lindo dia de primavera, quebrando seus grilhões e se embriagando de liberdade como um jovem animal fugido do zoológico, um adolescente chamado Christophe deixa seus subúrbios e o Grande Conjunto Familiar para ir viver sua vida. Seu ímpeto o leva ao limiar de uma biblioteca no Quartier Latin bem a tempo de surpreender a controvérsia de dois desprezadores das sociedades estabelecidas. Um dos dois, Thomas, apelidado de “Western shitty” por Christophe, terá um papel capital na precária existência do mineiro “em fuga”, enquanto ele escolhe o seu caminho. A coisa toda, na verdade, é não sair, você ainda tem que saber onde quer chegar. não onde estão sua família e outros escravos da rotina, dóceis como bois no trabalho.Christophe é um jovem touro embriagado com sua jovem força e determinado a usá-la de outra forma além de puxar um arado. Como descobre um destino e por que caminho aí chega, tal é o tema deste conto picaresco em que as tendências, ironias e hábitos correntes do nosso tempo se materializam com pertinente impertinência.

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Christiane Rochefort foi uma escritora francesa. Nasceu em: Paris, 17/07/1917. Morreu em: Le Pradet, 24/04/1998

Muito jovem, ela começou a escrever poemas. Então ela se interessou por várias artes visuais, enquanto estudava medicina e psiquiatria.

No entanto, é a escrita que continua a ser a sua paixão. Ela também ganhará a vida com vários empregos, incluindo assessoria de imprensa no Festival de Cinema de Cannes. Em maio de 68, ela foi excluída do Festival de Cinema de Cannes por seus comentários insolentes.

Ela publicou alguns livros sob os pseudónimos de Benoît Becker e Dominique Féjos, antes do início real de sua carreira literária com Le Repos du Guerrier, aos 41 anos.

O romance seria inspirado no caso da autora com o romancista Henri-François Rey. Roger Vadim fez um filme em 1962 com Brigitte Bardot e Robert Hossein.

Uma artista apaixonada e multitalentosa, ela dedica muito de seu tempo a fazer música, desenhar, pintar e esculpir, assim como escrever por prazer.

Muito empenhada contra todas as formas de opressão, participou ativamente do primeiro MLF e, em 1971, contribuiu com Simone de Beauvoir, Jean Rostand e alguns outros para criar o movimento feminista Escolhendo a causa das mulheres.

Duas vezes vencedora de prestigiosos prémios literários (Prix de la Nouvelle Vague em 1958, Prix Médicis em 1988).

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