Particular
Tipo: Drama
Descrição
A acção decorre no Ribatejo, numa quinta onde se criam toiros.
A mãe está a morrer e cada um dos filhos fala e conta a sua história, que se cruza com a história dos outros.
Francisco, que odeia os irmãos e espera apropriar-se de tudo quando a mãe morrer; João, o preferido da mãe, pedófilo, que engata rapazinhos no Parque Eduardo VII; Beatriz, que engravidou e teve de casar cedo; Ana, a mais inteligente, drogada e frequentadora dos mais sinistros lugares onde se trafica droga.
Há ainda a figura do pai, que vai perdendo ao jogo a fortuna da família, na obsessão de que o número 17 lhe há-de trazer a sorte.
E finalmente Mercília, a criada que os criou a todos e que sabe todos os segredos.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Este romance chega, porém, como qualquer texto que se preze de possuir aquele je ne sais quoi que o eleva ao literário, em camadas. Podemos lê-lo, por exemplo, como um retrato realista de um Portugal marialva e decadente, Podemos também, pondo de lado a geografia (quanto mais particular, mais universal, lê-lo como uma viagem por paisagens interiores, espelho de infâncias de abandono, vidas falhadas e crueldades em cadeia. Finalmente como um exercício limite onde, apesar da estrutura clássica, o autor se exibe, omnipresente, borrando assumidamente a pintura de um romance à superfície polifónico e perspectivista[.mas no qual, de facto, se visa mais a unidade essencial do mundo do que a sua pluralidade
Ana Cristina Leonardo, Expresso
pag 375
A mãe está a morrer e cada um dos filhos fala e conta a sua história, que se cruza com a história dos outros.
Francisco, que odeia os irmãos e espera apropriar-se de tudo quando a mãe morrer; João, o preferido da mãe, pedófilo, que engata rapazinhos no Parque Eduardo VII; Beatriz, que engravidou e teve de casar cedo; Ana, a mais inteligente, drogada e frequentadora dos mais sinistros lugares onde se trafica droga.
Há ainda a figura do pai, que vai perdendo ao jogo a fortuna da família, na obsessão de que o número 17 lhe há-de trazer a sorte.
E finalmente Mercília, a criada que os criou a todos e que sabe todos os segredos.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Este romance chega, porém, como qualquer texto que se preze de possuir aquele je ne sais quoi que o eleva ao literário, em camadas. Podemos lê-lo, por exemplo, como um retrato realista de um Portugal marialva e decadente, Podemos também, pondo de lado a geografia (quanto mais particular, mais universal, lê-lo como uma viagem por paisagens interiores, espelho de infâncias de abandono, vidas falhadas e crueldades em cadeia. Finalmente como um exercício limite onde, apesar da estrutura clássica, o autor se exibe, omnipresente, borrando assumidamente a pintura de um romance à superfície polifónico e perspectivista[.mas no qual, de facto, se visa mais a unidade essencial do mundo do que a sua pluralidade
Ana Cristina Leonardo, Expresso
pag 375
ID: 642011609
Contactar anunciante
Publicado 03 de junho de 2024
Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar?- de A. Lobo Antunes
5 €
Sobre o anunciante
Localização