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"RODÉSIA" – O Escândalo das Sanções de Jorge Jardim -1ª Edição de 1978
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"RODÉSIA" – O Escândalo das Sanções
de Jorge Jardim

1ª Edição de 1978
Editorial Intervenção
288 Páginas

“A poderosa força aeronaval britânica, embora tivesse obviamente os meios adequados para o efeito, preferiu não impedir a entrada do petroleiro em causa, por motivos que só ao Governo Britânico cabe apreciar.
Sem embargo de quanto precede parece que se pretendem atribuir a Portugal responsabilidades pelo mero facto de estar a cumprir o seu dever.”
(Da Nota Oficiosa portuguesa publicada em 6 de Abril de 1966)

O governo português, profundamente empenhado na manutenção das colónias africanas, teve uma importante influência no início e desenvolvimento da crise desencadeada pela declaração unilateral de independência da Rodésia do Sul, pelo então seu primeiro ministro Ian Smith. Com este trabalho, pretende-se mostrar o envolvimento que o governo português, então liderado por Oliveira Salazar, teve na atitude rebelde do primeiro-ministro rodesiano para com a Grã-Bretanha, apesar da frágil posição internacional de Portugal, devido à manutenção da sua política colonial, e do segregacionismo rodesiano, contrário ao discurso oficial da integração rácica nos territórios ultramarinos. O que o governo português teve como foco orientador, foi a necessidade de garantir a segurança da fronteira sul de Moçambique, comportando-se de forma realista, pondo o interesse nacional, manutenção das colónias e do regime, como elementos centrais na política externa, mesmo tendo como adversário principal a GrãBretanha, a então potência colonial da Rodésia do Sul.

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Natural de Lisboa, Jorge Pereira Jardim chegou a ser denominado o Lawrence de África. De facto, aprendeu, durante 22 anos, a sentir e pensar Moçambique segundo as mais variadas facetas da sua admirável personalidade, entre as quais se contam a de agrónomo, soldado e diplomata, assim como a de jornalista, piloto aviador e pára-quedista. É hoje, pelo menos para as novas gerações, uma figura praticamente desconhecida em Portugal, quanto mais não seja por ter denunciado em Moçambique Terra Queimada, os aspectos e os acontecimentos mais sinistros que deram lugar, por via do processo revolucionário do pós-25 de Abril de 74, à tão propalada e propagandeada "descolonização exemplar.

Não admira, pois, que na altura tenha sido apresentado na imprensa nacional e internacional como um homem altamente perigoso, tendo inclusivamente, qual animal a abater, sido perseguido em Portugal sob as instruções de Costa Gomes, mais particularmente em Lisboa, de onde, refugiado na embaixada do Malawi, ensaia uma das mais espectaculares fugas cujo relato, feito pelo próprio, o Liceu não deixará, certamente, de assinalar e dar a conhecer.

Além disso, Jorge Jardim foi também colaborador íntimo de Salazar, mantendo, com aprovação e conhecimento de causa do Estadista Português, cordiais relações no contexto da África Austral, nomeadamente com o presidente Hastings Kamuzu Banda, do Malawi (1966 a 1994), e com Kenneth David Kaunda, primeiro presidente da Zâmbia. Não deixa, portanto, de ser pertinente e altamente esclarecedora a liberdade de movimentos com que Jorge Jardim actuaria e realizaria a sua missão no sentido de encontrar uma solução política para a província de Moçambique, conforme, aliás, testemunha o Programa de Lusaka (nascido a 12 de Setembro de 1973) que Jardim tão cuidadosamente tratara de conceber em colaboração com os presidentes da Zâmbia e do Malawi.

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Raul Ribeiro

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Publicado 03 de setembro de 2025

"RODÉSIA" – O Escândalo das Sanções de Jorge Jardim -1ª Edição de 1978

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