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Tipo: Portugal
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Descrição
"SALAZAR"
O Homem e a Sua Obra de António Ferro
Com Prefácio de Oliveira Salazar
2ª Edição de 1978
Edições do Templo
308 Páginas
Novembro-Dezembro 1932: Salazar concede uma série de cinco entrevistas a António Ferro entre fins de Novembro e princípios de Dezembro de 1932, foram publicadas no "Diário de Notícias" entre 19 e 24 de Dezembro. Ferro dividiu-as em sete grandes capítulos. As entrevistas: Primeira: discurso de 23 de Novembro; Segunda: censura a imprensa, comunismo, capitalismo, as direitas, as esquerdas, reforma agrária; Terceira: ditadura portuguesa e fascismo; Quarta: obra financeira, crise geral, problema colonial; Quinta: educação, família, novo estatuto constitucional, partidarismo. Foram posteriormente, Fevereiro de 1933, publicadas livro Salazar, o homem e a sua obra - com um longo prefácio da autoria de Salazar.
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António Joaquim Tavares Ferro (Santa Justa, Lisboa, 17 de Agosto de 1895 Socorro, Lisboa, 11 de Novembro de 1956), conhecido por António Ferro, foi um escritor, jornalista, político e diplomata português. Casado com a poetisa Fernanda de Castro. Foi o grande dinamizador da política cultural do Estado Novo.
Em 1911, estudante do Liceu Camões, é, embora cinco anos mais novo, colega e amigo de Mário de Sá-Carneiro. O poeta confia-lhe dois dos seus primeiros poemas, Quadras para a Desconhecida e A Um Suicida, ambos dedicados a Tomás Cabreira Júnior, com quem escrevera a peça Amizade e que se suicidara com um tiro, nas escadas do liceu, aos 20 anos de idade.
Em 1912, em colaboração com Augusto Cunha, seu futuro cunhado, publica Missal de Trovas, livro constituído por quadras ao gosto popular dedicadas a Augusto Gil e a Fausto Guedes Teixeira, que, numa edição de 1914, seriam acompanhadas de apreciações afectuosas de Fernando Pessoa, João de Barros, Mário de Sá-Carneiro, Afonso Lopes Vieira e Augusto Gil.
De 1913 a 1918 frequenta o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que acabará por não concluir. Nessa altura, António Ferro, de aparência sossegada, pesada e pachorrenta, já demonstra o fôlego e a energia que o acompanharão toda a vida. Mobilizador de vontades e aglutinador de grupos, é voz activa e estimulante em tudo o que implique acção e organização.
Em 1914, com apenas 19 anos, António Ferro surge como editor oficial da Revista Orpheu, para o que foi escolhido pelo seu amigo Mário de Sá Carneiro, precisamente por ser ainda menor.
Enveredando pela carreira de jornalista, foi redator-principal do diário O Jornal 1919 (órgão do Partido Republicano Conservador), jornalista de O Século e do Diário de Lisboa, director durante alguns meses da revista Illustração Portugueza e repórter internacional do Diário de Notícias, para o qual entrevistou numerosas celebridades nacionais e estrangeiras.
Interessou-se e aprofundou conhecimentos sobre o fascismo e os regimes autoritários da época, como ficou patente na sua colectânea de entrevistas Viagem à Volta das Ditaduras (1927). Entrevistou Benito Mussolini três vezes, em Roma (na última entrevista, Mussolini ofereceu a Ferro dois retratos seus com dedicatória, um deles destinado a Salazar, que o colocou emoldurado sobre a sua secretária). Também Hitler concedeu uma breve entrevista a Ferro (que não se chegou a concretizar, segundo a sua neta Rita Ferro), bem como o ditador espanhol Primo de Rivera.
Sob o Estado Novo, António Ferro abraçou a carreira política, tendo dirigido o Secretariado da Propaganda Nacional (SPN), sob a tutela da presidência do Conselho de Ministros. Foi ele quem sugeriu a Salazar em 1932 a criação de um organismo que fizesse propaganda aos feitos do regime e foi dele, também, a formulação doutrinária, a partir desse ano, da chamada Política do Espírito, nome que teve em Portugal a política de fomento cultural subordinada aos fins políticos do regime. Depois de em Dezembro de 1932 ter publicado no Diário de Notícias uma série de entrevistas com o Presidente do Conselho de Ministros, reunidas em livro em 1933 (Salazar, o Homem e a Obra), Ferro foi chamado a assumir, como director do SPN, criado em Outubro de 1933, as funções simultâneas de chefe da propaganda e de responsável pela política cultural do Estado Novo.
António Ferro foi casado com a poetisa Fernanda de Castro, pai de António Gabriel de Quadros e Castro Ferro (o escritor António Quadros); Fernando Manuel de Castro e Quadros Ferro (o editor e tradutor Fernando de Castro Ferro).
António Ferro morreu a 11 de novembro de 1956, aos 61 anos, vítima de colecistite (perfuração coberta da vesícula biliar), no Hospital de São José, freguesia do Socorro, em Lisboa.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
O Homem e a Sua Obra de António Ferro
Com Prefácio de Oliveira Salazar
2ª Edição de 1978
Edições do Templo
308 Páginas
Novembro-Dezembro 1932: Salazar concede uma série de cinco entrevistas a António Ferro entre fins de Novembro e princípios de Dezembro de 1932, foram publicadas no "Diário de Notícias" entre 19 e 24 de Dezembro. Ferro dividiu-as em sete grandes capítulos. As entrevistas: Primeira: discurso de 23 de Novembro; Segunda: censura a imprensa, comunismo, capitalismo, as direitas, as esquerdas, reforma agrária; Terceira: ditadura portuguesa e fascismo; Quarta: obra financeira, crise geral, problema colonial; Quinta: educação, família, novo estatuto constitucional, partidarismo. Foram posteriormente, Fevereiro de 1933, publicadas livro Salazar, o homem e a sua obra - com um longo prefácio da autoria de Salazar.
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António Joaquim Tavares Ferro (Santa Justa, Lisboa, 17 de Agosto de 1895 Socorro, Lisboa, 11 de Novembro de 1956), conhecido por António Ferro, foi um escritor, jornalista, político e diplomata português. Casado com a poetisa Fernanda de Castro. Foi o grande dinamizador da política cultural do Estado Novo.
Em 1911, estudante do Liceu Camões, é, embora cinco anos mais novo, colega e amigo de Mário de Sá-Carneiro. O poeta confia-lhe dois dos seus primeiros poemas, Quadras para a Desconhecida e A Um Suicida, ambos dedicados a Tomás Cabreira Júnior, com quem escrevera a peça Amizade e que se suicidara com um tiro, nas escadas do liceu, aos 20 anos de idade.
Em 1912, em colaboração com Augusto Cunha, seu futuro cunhado, publica Missal de Trovas, livro constituído por quadras ao gosto popular dedicadas a Augusto Gil e a Fausto Guedes Teixeira, que, numa edição de 1914, seriam acompanhadas de apreciações afectuosas de Fernando Pessoa, João de Barros, Mário de Sá-Carneiro, Afonso Lopes Vieira e Augusto Gil.
De 1913 a 1918 frequenta o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que acabará por não concluir. Nessa altura, António Ferro, de aparência sossegada, pesada e pachorrenta, já demonstra o fôlego e a energia que o acompanharão toda a vida. Mobilizador de vontades e aglutinador de grupos, é voz activa e estimulante em tudo o que implique acção e organização.
Em 1914, com apenas 19 anos, António Ferro surge como editor oficial da Revista Orpheu, para o que foi escolhido pelo seu amigo Mário de Sá Carneiro, precisamente por ser ainda menor.
Enveredando pela carreira de jornalista, foi redator-principal do diário O Jornal 1919 (órgão do Partido Republicano Conservador), jornalista de O Século e do Diário de Lisboa, director durante alguns meses da revista Illustração Portugueza e repórter internacional do Diário de Notícias, para o qual entrevistou numerosas celebridades nacionais e estrangeiras.
Interessou-se e aprofundou conhecimentos sobre o fascismo e os regimes autoritários da época, como ficou patente na sua colectânea de entrevistas Viagem à Volta das Ditaduras (1927). Entrevistou Benito Mussolini três vezes, em Roma (na última entrevista, Mussolini ofereceu a Ferro dois retratos seus com dedicatória, um deles destinado a Salazar, que o colocou emoldurado sobre a sua secretária). Também Hitler concedeu uma breve entrevista a Ferro (que não se chegou a concretizar, segundo a sua neta Rita Ferro), bem como o ditador espanhol Primo de Rivera.
Sob o Estado Novo, António Ferro abraçou a carreira política, tendo dirigido o Secretariado da Propaganda Nacional (SPN), sob a tutela da presidência do Conselho de Ministros. Foi ele quem sugeriu a Salazar em 1932 a criação de um organismo que fizesse propaganda aos feitos do regime e foi dele, também, a formulação doutrinária, a partir desse ano, da chamada Política do Espírito, nome que teve em Portugal a política de fomento cultural subordinada aos fins políticos do regime. Depois de em Dezembro de 1932 ter publicado no Diário de Notícias uma série de entrevistas com o Presidente do Conselho de Ministros, reunidas em livro em 1933 (Salazar, o Homem e a Obra), Ferro foi chamado a assumir, como director do SPN, criado em Outubro de 1933, as funções simultâneas de chefe da propaganda e de responsável pela política cultural do Estado Novo.
António Ferro foi casado com a poetisa Fernanda de Castro, pai de António Gabriel de Quadros e Castro Ferro (o escritor António Quadros); Fernando Manuel de Castro e Quadros Ferro (o editor e tradutor Fernando de Castro Ferro).
António Ferro morreu a 11 de novembro de 1956, aos 61 anos, vítima de colecistite (perfuração coberta da vesícula biliar), no Hospital de São José, freguesia do Socorro, em Lisboa.
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ID: 662994867
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Publicado 10 de julho de 2025
"SALAZAR" O Homem e a Sua Obra de António Ferro - 2ª Edição de 1978
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