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Serra-Mãe - Sebastião da Gama
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Serra-Mãe - Sebastião da Gama
Poemas

O primeiro livro publicado por Sebastião da Gama, Serra-Mãe, reúne uma série de composições que tendem para a regularidade métrica, inspiradas pela permanência no Portinho da Arrábida, local propiciador do recolhimento poético e da celebração mística da Natureza. O próprio título sugere, como chave de leitura, a fusão do humano com a Natureza, a fraternidade de todos os seres franciscanamente abrigados pela Natureza-mãe, e aponta a serra como regaço maternal onde o poeta se refugia para recobrar tranquilidade e confiança. A par dessa linha de leitura composta pela exaltação da religiosidade da Natureza, desenvolvem-se composições onde a temática da morte iminente é sentida não sob o signo da desesperança, mas como o desfecho precoce de uma vida plenamente vivida ("Que a Morte, quando vier,/ não venha matar um morto./ Quero morrer em pujança./ Quero que todos lamentem / a ceifa de uma esperança", de "Cortina"; "De minha vida não sei/ senão que sou feliz", de "Claridade"). Reformulando a tradição lírica de Régio e de Sá-Carneiro, esta obra inaugural acolhe ainda poemas marcados pelo diálogo com Deus, onde a inquietação religiosa exprime, por vezes, a revolta e o pânico de perder a dádiva da presença divina ("não me roubes a Tua Mão, Senhor," de "Oração de Todas as Horas") e versos que reformulam, sobretudo na secção "Presença" de Serra-Mãe, o tema modernista de desdobramento do sujeito poético, num conflito entre o eu que se evade, confundido com a vida da massa vulgar e distraída, e o eu imbuído do sentimento de cumprir uma missão ideal.

(Desenho da capa de Almada Negreiros)
(Figura do autor: Óleo do pintor Avalos)

Livro em bom estado, de Edições Ática, 3.ª edição de Abril de 1968. Tem 142 páginas de poesia mais índice.

PORTES GRÁTIS ou em mão na zona de Carcavelos.
ID: 655955724

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Publicado 06 de outubro de 2025

Serra-Mãe - Sebastião da Gama

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