"Sobre os Instintos"
de Agnes Heller

1ª Edição de 1983
Editorial Presença
Coleção Clivagens Nº 11
156 Páginas

Durante a década de 1960, a questão da antropologia filosófica foi debatida nos círculos marxistas com uma paixão e veemência que hoje parecem remotas. Paralelamente às lutas dos marxistas existencialistas franceses com a ortodoxia comunista em nome do humanismo marxista, os filósofos da Práxis e outros pensadores do leste europeu, como Schaff, descobriram no projeto de uma antropologia filosófica marxista uma estrutura tanto para criticar teorias estabelecidas quanto defender reformas humanistas em países socialistas existentes. Essa fase dos debates marxistas chegou ao fim com a invasão soviética da Tchecoslováquia e o Termidor “científico” althusseriano.

Agnes Heller não se manteve fiel apenas ao projeto de uma antropologia filosófica marxista.

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Agnes Heller foi uma filósofa e conferencista húngara. Ela foi um membro central do fórum filosófico da Escola de Budapeste na década de 1960 e mais tarde ensinou teoria política por 25 anos na New School for Social Research em Nova York. Ela viveu, escreveu e lecionou em Budapeste.

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