Particular
Tipo: Portugal
Descrição
Sociedade Filarmónica do Espinhal
Mário Nunes
Para venda - €20
.
Câmara Municipal de Penela - 2001
2 edição
Aumentada e valorizada
130 páginas
17x24 cm
Capa mole
Autografado
Excelente estado
A 25 de Julho de 1883 estreia-se a banda da Filarmónica Recreativa Espinhalense, embrião da actual Sociedade Filarmónica do Espinhal (SFE). Faz 140 anos na próxima terça-feira.
A primeira banda musical do da freguesia do Espinhal foi criada pela mão de Carlota Taylor, uma jovem italiana que veio para a terra ensinar música à família Alarcão.
Anos mais tarde, por volta de 1903, uma cisão no seio da filarmónica dá origem à criação de uma segunda banda, a União Lealdade Espinhalense. Ambas coabitam, umas vezes bem outras mal, até 1936.
Em pleno Estado Novo, uma denúncia por alegada propaganda subversiva contra o regime ditatorial leva a PIDE ao Espinhal. Nada encontra, mas também não encontra estatutos que dêem suporte legal àquelas associações e fecha-lhes os espaços de ensaio. É mais um contratempo, contornado a partir daí apenas por esporádicas actuações.
Em 1946, aposta-se na reorganização musical das bandas e é fundada a Sociedade Filarmónica do Espinhal, que tem o primeiro grande revés com a guerra colonial que no início da década de 1960 recruta e afasta muitos jovens e desmotiva outros.
O tombo é de tal forma que é apenas após o revolucionário 25 de Abril, com os regressos das ex-colónias, que surge “mão-de-obra” suficiente e entusiasmo bastante para um retomar efectivo da actividade da filarmónica.
Estamos a 18 de Abril de 1976, é Domingo de Páscoa e a Sociedade Filarmónica do Espinhal surge a desfilar pelas ruas da vila, revigorada, para satisfação dos seus membros e das suas gentes. De então para cá não mais parou a actividade.
José Antero é um dos que se empenha forte na reactivação da banda. Hoje é o seu maestro (ou regente, como gosta de dizer). Aliás, já o é desde 1986.
Trata-se de um caso de paixão pela música que há muito o acompanha. Aos 7 anos já aprendia a tocar clavicorne, tuba, clarinete ou saxofone na filarmónica e desde então tem sido sempre a “bombar”. A SFE é a sua segunda casa, a segunda família. Muitas vezes a primeira.
“Este é o período mais longo de vida próspera da Filarmónica desde a sua existência”, frisa José Antero ao TERRAS DE SICÓ.
Actualmente, a SFE tem como valências a banda com mais de 40 elementos, a Academia de Música é frequentada por 45 alunos e o Coro Carlota Taylor, criado em 2016, é composto por mais de três dezenas de coralistas.
A Filarmónica tem instalações inaugurada em 1995, construídas de raiz e “desenhadas à função”, estreou fardamento há uma década e há pouco mais de um ano foi apetrechada com mais de quarenta novos instrumentos musicais, financiados em grande parte pelo Orçamento Participativo de Penela.
Mário Nunes
Para venda - €20
.
Câmara Municipal de Penela - 2001
2 edição
Aumentada e valorizada
130 páginas
17x24 cm
Capa mole
Autografado
Excelente estado
A 25 de Julho de 1883 estreia-se a banda da Filarmónica Recreativa Espinhalense, embrião da actual Sociedade Filarmónica do Espinhal (SFE). Faz 140 anos na próxima terça-feira.
A primeira banda musical do da freguesia do Espinhal foi criada pela mão de Carlota Taylor, uma jovem italiana que veio para a terra ensinar música à família Alarcão.
Anos mais tarde, por volta de 1903, uma cisão no seio da filarmónica dá origem à criação de uma segunda banda, a União Lealdade Espinhalense. Ambas coabitam, umas vezes bem outras mal, até 1936.
Em pleno Estado Novo, uma denúncia por alegada propaganda subversiva contra o regime ditatorial leva a PIDE ao Espinhal. Nada encontra, mas também não encontra estatutos que dêem suporte legal àquelas associações e fecha-lhes os espaços de ensaio. É mais um contratempo, contornado a partir daí apenas por esporádicas actuações.
Em 1946, aposta-se na reorganização musical das bandas e é fundada a Sociedade Filarmónica do Espinhal, que tem o primeiro grande revés com a guerra colonial que no início da década de 1960 recruta e afasta muitos jovens e desmotiva outros.
O tombo é de tal forma que é apenas após o revolucionário 25 de Abril, com os regressos das ex-colónias, que surge “mão-de-obra” suficiente e entusiasmo bastante para um retomar efectivo da actividade da filarmónica.
Estamos a 18 de Abril de 1976, é Domingo de Páscoa e a Sociedade Filarmónica do Espinhal surge a desfilar pelas ruas da vila, revigorada, para satisfação dos seus membros e das suas gentes. De então para cá não mais parou a actividade.
José Antero é um dos que se empenha forte na reactivação da banda. Hoje é o seu maestro (ou regente, como gosta de dizer). Aliás, já o é desde 1986.
Trata-se de um caso de paixão pela música que há muito o acompanha. Aos 7 anos já aprendia a tocar clavicorne, tuba, clarinete ou saxofone na filarmónica e desde então tem sido sempre a “bombar”. A SFE é a sua segunda casa, a segunda família. Muitas vezes a primeira.
“Este é o período mais longo de vida próspera da Filarmónica desde a sua existência”, frisa José Antero ao TERRAS DE SICÓ.
Actualmente, a SFE tem como valências a banda com mais de 40 elementos, a Academia de Música é frequentada por 45 alunos e o Coro Carlota Taylor, criado em 2016, é composto por mais de três dezenas de coralistas.
A Filarmónica tem instalações inaugurada em 1995, construídas de raiz e “desenhadas à função”, estreou fardamento há uma década e há pouco mais de um ano foi apetrechada com mais de quarenta novos instrumentos musicais, financiados em grande parte pelo Orçamento Participativo de Penela.
ID: 663299945
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Publicado 01 de julho de 2025
Sociedade Filarmónica do Espinhal
20 €
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