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Descrição
Ana Lopes Gonçalves – Ana Baraça.
Filha de barristas sabe modelar. E Ana Baraça teve como pais dois mestres memoráveis: Manuel Valada e Luísa Lopes.
Nascida a 26 de maio de 1904, começou a fazer “bonecos” aos sete anos e aos quinze já modelava as suas próprias peças de figurado, que vendia na feira de Barcelos, juntamente com os pais, a 10 réis cada peça.
Esteve dois anos a servir na lavoura, e quando regressou ao barro essa experiência refletiu-se nas temáticas do seu artesanato.
Ganhou o apelido Baraça por casamento com o oleiro rodista Manuel Pereira, que em solteiro tocava viola nas romarias com o instrumento enfeitado por tiras de tecido coloridas – as tais “baraças”! Conta-se que também usava uma baraça em vez de um cinto para segurar as calças.
Durante cinco anos, Ana apenas modelou galos, pintando-os com uma técnica muito dela: utilizava a ponta de um prego. Mais tarde, dedicou-se em exclusivo ao figurado, tornando-se uma das maiores criadoras deste tipo de artesanato. Modelava sobretudo peças que faziam a transposição das atividades agrícolas para elementos decorativos fortemente coloridos e atrativos.
A artesã foi condecorada com o grau de Oficial do Infante D. Henrique, em 8 de março de 1985. Viria a falecer com quase 97 anos, a 27 de março de 2001.
Filha de barristas sabe modelar. E Ana Baraça teve como pais dois mestres memoráveis: Manuel Valada e Luísa Lopes.
Nascida a 26 de maio de 1904, começou a fazer “bonecos” aos sete anos e aos quinze já modelava as suas próprias peças de figurado, que vendia na feira de Barcelos, juntamente com os pais, a 10 réis cada peça.
Esteve dois anos a servir na lavoura, e quando regressou ao barro essa experiência refletiu-se nas temáticas do seu artesanato.
Ganhou o apelido Baraça por casamento com o oleiro rodista Manuel Pereira, que em solteiro tocava viola nas romarias com o instrumento enfeitado por tiras de tecido coloridas – as tais “baraças”! Conta-se que também usava uma baraça em vez de um cinto para segurar as calças.
Durante cinco anos, Ana apenas modelou galos, pintando-os com uma técnica muito dela: utilizava a ponta de um prego. Mais tarde, dedicou-se em exclusivo ao figurado, tornando-se uma das maiores criadoras deste tipo de artesanato. Modelava sobretudo peças que faziam a transposição das atividades agrícolas para elementos decorativos fortemente coloridos e atrativos.
A artesã foi condecorada com o grau de Oficial do Infante D. Henrique, em 8 de março de 1985. Viria a falecer com quase 97 anos, a 27 de março de 2001.
ID: 664787160
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Publicado 27 de agosto de 2025
Subir ao pau encerado para ganhar um bacalhau . Autor Família Baraça
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