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Título: Tess
Autor: Thomas Hardy
Tradução: Neil R. da Silva
Editora: Itatiaia, Lda
Páginas: 442

Sinopse:

Quando Tess Durbeyfield, instigada pela pobreza, se dirige à abastada família DUrbervilles, o encontro com o seu primo Alec revela-se um momento perigoso. Um homem, Angel Clare, oferece-lhe o que parece ser amor e salvação, e Tess tem de decidir se revela o seu passado ou se mantém o silêncio, na esperança de um futuro melhor.
Tendo como personagem uma Tess crítica e vítima das convenções sociais, este é um dos romances mais comoventes de Thomas Hardy.

E é quando consideramos a capacidade de Hardy para criar homens e mulheres que tomamos realmente consciência das profundas diferenças que o distinguem dos seus pares. Olhamos de novo para várias das suas personagens e perguntamo-nos qual o motivo que nos fez recordá-las. Lembramo-nos das suas paixões. Lembramo-nos de como se amaram profundamente umas às outras e quantas vezes com que trágicos resultados.
Virginia Woolf

Opinião de Leitores:

Sensacional
Juliana Pinto

Quando leio este autor, lembro-me muitas vezes de Eça de Queirós. Hardy é um critico social, e os seus diversos romances são disso exemplo. Thomas Hardy sabe, de facto, criar personagens marcantes. Tess é uma delas. É um romance ao jeito de Hardy, por isso, nele encontramos tudo: Amor, obsessão, tragédia, resistência, teimosia e crítica social. Um retrato histórico realista. Recomendo a todos aqueles que são fãs de literatura inglesa.

Imperdível
Paulo Jorge

Thomas Hardy no seu melhor... livro reflexivo, emotivo, o abuso e aproveitamento masculino, a fragilidade da condição da mulher e a injustiça social assuntos que ainda hoje se debatem e se insignificam na incapacidade de debelarmos ou minorarmos este flagelo de nos respeitarmos nas nossas diferenças, sejam elas quais forem.

Um clássico obrigatório
Maria João

Eu só conhecia Thomas Hardy pelo livro Far from the madding crowd e nunca tinha ouvido falar deste. Mas desde que o li achei que é um dos melhores livros do género que já li até hoje. Uma escrita fácil, uma história envolvente que nos cativa e nos deixa emocionados. Recomendo vivamente.

Os clássicos não desiludem
Victor Frois

Uma vez mais Thomas Hardy oferece-nos, como noutros romances, personagens inesquecíveis e uma notável crítica social, à moral e aos costumes. Um clássico.

Recomendo
Luísa Dinis

Há muito tempo que tinha curiosidade quanto a este livro e, sendo um clássico, tinha que o ler. Para quem gosta deste tipo de leitura, é sem dúvida uma história a não perder. Gostei muito e recomendo.

Autor:

Thomas Hardy (Higher Bockhampton, 2 de junho de 1840 Max Gate, 11 de janeiro de 1928) foi um novelista e poeta inglês. Autor de obras de grande importância, conhecido pelo pessimismo radical que caracteriza os seus romances.

Em seu período de maturidade (1878/1895), escreveu obras que se tornaram clássicos da literatura inglesa. Também foi um brilhante contista, que traçou perfis psicológicos antitéticos, portadores e conscientes de seus desejos sexuais e de sua própria opressão pela sociedade. O estilo prosaico e objetivo da sua linguagem, cuja temática voltava-se para a velhice, o amor e a morte, influiu na reação anti-romântica. Por tudo isso, foi considerado o "último dos grandes vitorianos

C/Olx