Particular
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Descrição
Instrumento tradicional moçambicano da família dos xilofones, utilizado originariamente pelo povo Chope, em Zavala, na província de Inhambane (sul de Moçambique). As primeiras referências à timbila aparecem em escritos portugueses do século XVI, no entanto, considera-se que a existência de tais instrumentos, na costa sudeste de África, tenha provavelmente surgido em resultado dos contactos estabelecidos, durante o século X, com a atual Indonésia, onde também se encontram este tipo de instrumentos.
Em Moçambique há dois nomes para este modelo de idiofone: a timbila, originada no povo Chope e conhecida na província de Inhambane e a varimba (ou valimba), originada no povo Sena e conhecida nas províncias de Manica, Sofala e Tete.
A timbila (plural de mbila = 1 lâmina de madeira) apresenta a sua particularidade nas massalas (ou "maçalas"), isto é, cabaças de vários tamanhos que funcionam como caixas de ressonância e que se encontram por baixo de cada lâmina de madeira. Cada lâmina possui um pequeno orifício pelo qual o som é transmitido até à caixa de ressonância (cabaça). Esta encontra-se fixa à lamina, através de uma mistura de componentes naturais, como cera de abelha, terra e intestino animal. Os materiais com que se constrói a mbila são fundamentais para lhe conferir o timbre típico. A sua construção, uma arte transmitida de pais para filhos, demora perto de três meses e meio. A timbila é tocada com duas baquetas que na ponta possuem um anel de borracha.
A Timbila foi integrada pela UNESCO, em 2008 na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.
Vendem-se estes dois raros pedaços de história e cultura africana em perfeito estado de conservação.
Apenas propostas sérias por favor.
Em Moçambique há dois nomes para este modelo de idiofone: a timbila, originada no povo Chope e conhecida na província de Inhambane e a varimba (ou valimba), originada no povo Sena e conhecida nas províncias de Manica, Sofala e Tete.
A timbila (plural de mbila = 1 lâmina de madeira) apresenta a sua particularidade nas massalas (ou "maçalas"), isto é, cabaças de vários tamanhos que funcionam como caixas de ressonância e que se encontram por baixo de cada lâmina de madeira. Cada lâmina possui um pequeno orifício pelo qual o som é transmitido até à caixa de ressonância (cabaça). Esta encontra-se fixa à lamina, através de uma mistura de componentes naturais, como cera de abelha, terra e intestino animal. Os materiais com que se constrói a mbila são fundamentais para lhe conferir o timbre típico. A sua construção, uma arte transmitida de pais para filhos, demora perto de três meses e meio. A timbila é tocada com duas baquetas que na ponta possuem um anel de borracha.
A Timbila foi integrada pela UNESCO, em 2008 na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.
Vendem-se estes dois raros pedaços de história e cultura africana em perfeito estado de conservação.
Apenas propostas sérias por favor.
ID: 645136770
Publicado 21 de maio de 2024
Timbilas de Moçambique
750 €
Negociável
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