"TRILOGIA DA CIDADE DE K."
de Agota Kristof

1ª Edição
Edições ASA
Coleção Letras do Mundo
378 Páginas
Capa dura com sobrecapa

Trilogia da Cidade de K. - título originalmente concebido pela autora para a presente edição portuguesa - reúne num só volume três romances, (O Caderno Grande, A Prova, A Terceira Mentira) de Agota Kristof, escritora húngara que, em 1956, fugiu do seu país para se radicar na Suíça, começou por publicar separadamente, mas que formam um conjunto dotado de uma extrema e paradoxal unidade.
Através de páginas de uma beleza profundamente despojada e da história de dois gémeos que os acasos da vida acabam por separar de forma irremediável, o leitor é confrontado com um universo sufocante que, mais do que simbolizar o carácter afinal equivalente das sociedades totalitárias do leste europeu e das sociedades consideradas "livres", reflecte a revolta contra o absurdo e a violência da moderna condição humana.

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Agota Kristóf foi uma escritora húngara que viveu na Suíça e escreveu em francês. Kristof recebeu o prémio europeu de literatura francesa por O Caderno Grande (1986). Ela ganhou o Prémio Gottfried Keller de 2001 na Suíça e o Prémio Estatal Austríaco de Literatura Europeia em 2008.

Os primeiros passos de Kristof como escritora foram no campo da poesia e do teatro (John et Joe, Un rat qui passe), que é uma faceta de suas obras que não teve um impacto tão grande quanto sua trilogia. Em 1986, o primeiro romance de Kristof, O Caderno Grande, foi publicado. Foi o início de uma trilogia comovente. A sequência intitulada A Prova veio 2 anos depois. A terceira parte foi publicada em 1991 sob o título A Terceira Mentira. Os temas mais importantes desta trilogia são guerra e destruição, amor e solidão, encontros sexuais promíscuos, desesperados e em busca de atenção, desejo e perda, verdade e ficção.

Ela recebeu o prémio europeu de literatura francesa por O Caderno Grande. Este romance foi traduzido para mais de 30 idiomas. Em 1995, ela publicou um novo romance, Yesterday. Kristof também escreveu um livro chamado L'analphabète (em inglês, "O Analfabeto"), publicado em 2004. Este é um texto autobiográfico. Ele explora seu amor pela leitura quando criança, e viajamos com ela para um internato, cruzamos a fronteira para a Áustria e depois para a Suíça. Forçada a deixar seu país devido ao fracasso da rebelião anticomunista, ela espera uma vida melhor em Zurique.

A maioria de suas obras foi publicada pela Editions du Seuil, em Paris. Ela tem dois novos contos publicados na coleção Mini Zoe, intitulados "Ou es-tu Mathias" e "Line, le temps". Os nomes Mathias e Line são de seus romances anteriores.

Ela faleceu em 27 de julho de 2011 em sua casa em Neuchâtel.

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