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UM JORNAL NA REVOLUÇÃO
O Mundo de 5 de Outubro de 1910
UM JORNAL NA REVOLUÇÃO
O Mundo de 5 de Outubro de 1910
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O Mundo de 5 de Outubro de 1910
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Descrição

UM JORNAL NA REVOLUÇÃO
O Mundo de 5 de Outubro de 1910
de Jacinto Baptista
Edição Seara Nova
Lisboa 1966
Páginas: 217
Dimensões:220x140 mm.
INI1000

Exemplar com pequenas marcas de desgaste na capa, miolo em excelente estado. Tem os cadernos por abrir.

PREÇO: 12.00€
PORTES DE ENVIO INCLUÍDOS, em Correio Normal/Editorial, válido enquanto esta modalidade for acessível a particulares.
Envio em Correio Registado acresce a taxa em vigor.

Esboço biográfico sobre o autor
Jacinto Baptista foi jornalista e morreu em 1993, com 67 anos.

Índice da obra
Introdução: p. 9
I. Um jornal de 10 réis: p. 15
II. A Revolução: p. 63
1. A rotunda, «diabólica caldeira…»: p. 65
2. O juro do capital investido: p. 81
3. O aparelho defensivo: p. 93
4. Enfim!: p. 109
III. Relance sobre a vida quotidiana: p.115
IV. «O Mundo» de 5 de Outubro de 1910: p. 135
Bibliografia: p. 209
Índice Remissivo: p. 213

Resumo da obra
Este livro refere-se à situação vivida no mundo na época (no dia) da instauração do regime republicano (5 de Outubro de 1910) e transcreve excertos significativos do jornal republicano O Mundo dessa data e datas próximas.
No livro, o autor refere que O Mundo se propunha a abarcar mais informação do que A Capital ou O Paiz. Nessa altura, verificava-se uma “luta” para ver qual dos jornais alcançava o topo da hierarquia dos jornais diários. No entanto, apesar do nome, O Mundo não englobava as notícias de todo o mundo, devido a diversos factores, como a mobilidade dos jornalistas e a baixa capacidade económica da população da época (do seu target). Apesar de custar apenas 1dez réis, essa quantia era necessária aos mais necessitados: “No panorama da imprensa portuguesa do tempo, O Mundo, jornal republicano, visava mais longe do que, por exemplo, A Capital ou mesmo O Paiz (…). Mercê do favor que a opinião democrática lhe dispensava, lograra ascender ao cume possível de uma hierarquia – a hierarquia dos jornais diários que, nas vésperas do 5 de Outubro de 1910, militavam activamente, ardorosamente, pela implantação da República em Portugal. (…) Não abarcava o mundo [devido] entre outras às limitações decorrentes da rede nacional de transportes (…), do baixo poder de compra do público a que se dirigia. (…) O Mundo, este Mundo custa 10 réis (…) quantia ínfima sem dúvida, mas não despicienda para a economia dos mais humildes” (p. 17-20).
Jacinto Baptista diz ainda que “O Mundo não era um colosso da informação” (p. 20) e que “a despeito das suas informações, se afirmava, essencialmente, jornal de opinião” (p. 21). O autor acrescenta, ainda, que o número de 5 de Outubro de 1910 “não é o jornal de um dia vulgar (…), é o jornal de um dia histórico” (p. 21).
Para que se forme uma ideia do temor então manifestado pelos poderes constituídos em relação aos jornais republicanos, o autor explica que, a 11 de Abril de 1910, o Juiz de Instrução Criminal Almeida Azevedo, em carta a D. Manuel II, recomendava ao rei “lembrar aos ministros da guerra e da justiça a conveniência de não permitir a leitura de jornais republicanos nos estabelecimentos do Estado». E acrescentava: «Menciono dois ministérios. Podia referir-me a todos»” (p. 25).
O Mundo, o jornal “sem medos”, por noticiar muito do que se passava nessa época, inclusive as notícias republicanas, foi várias vezes perseguido e suspenso pela polícia: “O Mundo era pela coragem, vigor, desassombro e admitamos que até despejo das opiniões expressas, o campeão das suspensões; reconhece-o, por exemplo, o Diário de Notícias (…) quando escreve «Ontem foi apreendido novamente o nosso colega O Mundo, a vítima predilecta das perseguições policiais». (…) A situação de desfavor de O Mundo chegava, mesmo, a extremos que lhe conferiam lugar à parte no panorama da imprensa portuguesa coeva, porquanto este jornal era atingido não só por sucessivas apreensões e censuras, como, até, por «leituras prévias (!) – estas últimas jamais realizadas contra outro qualquer jornal” (p.27-28).
Conta o autor que, devido às insistências dos jornalistas em publicar o que não deviam, o Governo decidiu acabar com alguns jornais, temendo-se que acontecesse o mesmo a O Mundo. Mas tal não aconteceu, conforme frisa o próprio jornal: “«Desde que o Governo se abalançou a acabar com A Pátria e O Paiz, é capaz de querer acabar com O Mundo (…) em Portugal. (…) [Mas] O Mundo vingou». O seu programa era, segundo as palavras de França Borges: «servir, como sempre servimos, a Verdade e a Justiça. Queremos dizer o que sentimos – atacar a opressão, desmascarar a mentira, atacar a imoralidade, defender os oprimidos, verberar os tiranos e os exploradores».” (p. 29).
Citando Joaquim Leitão, o autor salienta que a Liberdade de Imprensa “deixou de ter significação na nossa língua e no nosso país”. O que existia, no lugar dela, “era a lei de imprensa” (p.33): “os últimos governos monárquicos não aboliram a lei de imprensa. Por sua vez, as empresas jornalísticas e, principalmente, as novas empresas (…), mostraram-se cada vez mais interessadas em escrever verdades enérgicas nos seus jornais. As limitações, em vez de abrandarem, agravaram-se: «Para a imprensa há, em Portugal, leis de opressão e leis de excepção»” (p.33).
No início do século XIX, recorda Jacinto Baptista, as vendas dos jornais aumentaram, e estes passaram a ser alvos maiores da publicidade: “Referindo-se ao período (…) 1894 a 1899, Brito Aranha notava ter aumentado o número de publicações periódicas. (…) Em 1891 (…), figuravam nos livros de matrícula do Governo Civil de Lisboa os nomes de não menos de 9750 vendedores ambulantes de jornais – e este é outro indício da expansão relativa da nossa imprensa nos fins do século XIX. Não era fenómeno exclusivamente português, (…), mas europeu, o da multiplicação dos jornais, do aumento das tiragens, do número crescente das páginas e, em especial graças à publicidade, o do embaratecimento dos exemplares. Esta expansão, que caracteriza o surto da imprensa moderna, principia em meados do século XIX” (p.34-36).
Em 1904, Alberto Bessa escreveu como o jornalismo português se desenvolveu, conquistando a liberdade de imprensa em 1820: “Ao escrever em 1904, (…) Alberto Bessa assinalava os «progressos que hoje apresenta» o jornalismo português. Datava (…) o começo desse desenvolvimento de 1820, «com a instituição da liberdade de imprensa»; ou – (…) decalcando a Carta Constitucional – com o direito de comunicar o pensamento por escrito, na imprensa, sem dependência de censura. Esta circunstância (liberdade de imprensa) não é, de modo nenhum, incompatível com as determinantes técnicas da expansão dos jornais” (p. 37)
No início do século XIX, recorda o autor, o jornalismo noticioso passou a predominar: “Inaugura-se (…) a era do jornalismo predominantemente noticioso, em detrimento do jornalismo essencialmente doutrinário (…) em que – no dizer de Alfredo Cunha – «eram tão grandes os artigos como pequenas eram as tiragens» (p. 38). Assim, “o aumento de tiragens dos jornais e, em particular, o crescimento da publicidade vão permitir que diminua o preço por exemplar ou, mais exactamente, se tivermos presente a revolução operada no jornalismo francês por Émile de Girardin, a diminuição do preço por exemplar vai permitir que aumente a tiragem e cresça a publicidade” (p. 44-45). Deste modo, “nos primeiros anos da sua atribulada existência, O Mundo, apesar de a sua tiragem exceder a habitual numa folha política, teria três mil escassos leitores” (p. 47).
ID: 652803980

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Vasco Oliveira

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Esteve online ontem às 22:11

Publicado 05 de abril de 2024

UM JORNAL NA REVOLUÇÃO O Mundo de 5 de Outubro de 1910

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