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"UMA ÚLTIMA PERGUNTA" - Entrevistas com Mário Cesariny (1952 a 2006)
"UMA ÚLTIMA PERGUNTA" - Entrevistas com Mário Cesariny (1952 a 2006)
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"UMA ÚLTIMA PERGUNTA" - Entrevistas com Mário Cesariny (1952 a 2006)

Organização introdução e notas: Laura Mateus Fonseca

Prefácio de Bernardo Pinto de Almeida

Posfácio de Perfecto E. Cuadrado

1ª Edição de 2020
DOCUMENTA
432 Páginas
Profusamente Ilustrado

ENTREVISTAS DE:

A. Sérgio S. Silva
Afonso Cautela
Álvaro Guerra
Ana Marques Gastão
António Cândido Franco
António Duarte
António Guerreiro
Bernardo Pinto de Almeida
Bruno da Ponte
Bruno Horta
Carlos Botelho
César Antonio Molina
Claudia Galhós
Cruzeiro Seixas
Elisabete França
Francisco Belard
Francisco Vale
Maria Bochicchio
Maria Leonor Nunes
Maria Teresa Horta
Mário Cesariny
Mário Galego
Ricardo Duarte
Torcato Sepúlveda
Vladimiro Nunes

Uma última pergunta, que a série já vai longa: Botelho, se algum leitor destas linhas quisesse começar a pintar e lhe pedisse conselho, que faria?
[Mário Cesariny entrevista Carlos Botelho, O Rossio, n.º 1, 1952].

Esta antologia de entrevistas surgiu como forma de dar a conhecer, ou melhor, trazer para o corpo visível do livro entrevistas que pela proximidade fácil com o entrevistado (o Mário, por ele mesmo) se transformaram em «conversas» abertas, onde os temas, os nomes, as palavras surgem de um sopro de liberdade.
Laura Mateus Fonseca

Conheci Mário Cesariny em 1981. Tinha-lhe enviado o primeiro livro de poemas, edição de autor, ele escreveu-me de volta, sugerindo que o visitasse, o que fiz, movido pelo entusiasmo de ir ao encontro do Poeta que fora, no fim da adolescência, descoberta maior, nunca traída até hoje. O homem que encontrei, por uma tarde chuvosa, no modesto estúdio e refúgio, à Graça, chegava então aos 60 anos, mais trinta que os meus, o que, todavia, deixava de se fazer sentir assim que começava a falar, em digressões que passavam, sem descontinuidade, das memórias de vida a reflexões sobre Llull, Breton, Artaud. Tudo tinha a mesma origem. Homem só, sereno, capaz de uma gargalhada formidável, era soberano nessa solidão, indiferente a agradar, incapaz do que fosse para ir ao encontro de qualquer aplauso, de que desconfiava.
Bernardo Pinto de Almeida

Traquinas como é, brincalhão e travesso e feliz como uma criança num dia sem escola, apenas me disse ao telefone o seu penúltimo desejo e vontade:

Sabe, ó Prefeito, o que eu tenho pensado é vender parte da minha obra, comprar um carro enorme, contratar um chauffeur e viajar até ao dia da viagem definitiva.

Viajar, talvez, em busca daquele gato que um dia Risques Pereira viu como partia para a aventura com o ar elegante, distante e ausente que caracteriza e define aquele animal sagrado, dandy dos telhados, das açoteias e de lugares ainda mais altos, que, como diria Cesariny, os lepidópteros burgueses nunca conseguirão domar.
Perfecto E. Cuadrado

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Raul Ribeiro

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Esteve online ontem às 18:46

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Publicado 14 de agosto de 2025

"UMA ÚLTIMA PERGUNTA" - Entrevistas com Mário Cesariny (1952 a 2006)

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