"Uma Voz na Revolução"
Testemunhos e Causas
de Francisco de Sousa Tavares

Prefácios de António Barreto e Mário Soares

Seleção de textos e introdução de Miguel Sousa Tavares

1ª Edição de 2014
Clube do Autor
404 Páginas

Uma Voz na Revolução é um livro fundamental para compreender o Portugal dos anos 70, uma obra esclarecedora sobre a nossa História recente, um testemunho importante sobre as principais causas de um homem cuja inquietação política foi o traço mais saliente da sua vida.
Procurei seleccionar textos que eram, a seu tempo, intemporais, fruto de uma reflexão sobre Portugal, antes, durante e depois da Revolução: a terra, a agricultura; o sistema constitucional e eleitoral; os partidos e a formação de uma elite política no governo da nação; a liberdade de imprensa e de pensamento; a necessidade de formação de uma maioria política capaz de reformar o Estado e o país de uma vez por todas.
Miguel Sousa Tavares, in Introdução

«Num meio baço, indeciso, conformista, subserviente, Sousa Tavares caracterizava-se pela frontalidade, pela veemência e pelo desassombro, afirmando-se na singularidade das suas posições, contra tudo e contra todos »
Mário Soares

«Quando, em Abril de 1974, me chegam a Genebra as primeiras imagens da revolução, logo entre elas, creio que nas reportagens do Paris Match, descubro Sousa Tavares, empoleirado numa guarita do Largo do Carmo, de megafone na mão.»
António Barreto

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Francisco José Carneiro de Sousa Tavares (Lisboa, 12 de junho de 1920 Lisboa, 25 de maio de 1993) foi um reconhecido advogado, jornalista e político português.

Assumia-se como social-democrata, anti-colonialista, monárquico, anti-regionalista ou, antes de mais nada, defensor da liberdade como valor primordial por si mesmo.

Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito de Lisboa, onde conheceu aos 23 anos a futura esposa, a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen. Casaram-se a 27 de novembro de 1946, na Igreja de Lordelo do Ouro. Foi pai do jornalista e escritor Miguel Sousa Tavares. O casal separou-se em 1986 e divorciou-se em 1988, tendo-se Sousa Tavares casado em 1989 com Amélia Clotilde Brugnini Garcia Lagos, uma uruguaia filha de um diplomata 19 anos mais nova.

Devido à sua personalidade e escritos truculentos, no meio jornalístico tinha a alcunha de "Tareco".

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