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Descrição
O AUTOR: “Nasci a 15 de Julho de 1892, em Berlim, filho do comerciante Emil Benjamin. Estudei num liceu clássico que deixei em 1912, após os exames finais. Estudei Filosofia e ao mesmo tempo Literatura Alemã e Psicologia nas Universidades de Friburgo, Munique, Berlim. O ano de 1917 levou-me à Suíça, onde prossegui os estudos na Universidade de Berna. […] Após o meu regresso à Alemanha apareceu a minha primeira obra destinada a publicação, uma tradução dos Tableaux parisiens de Baudelaire. O livro integra um prefácio sobre A Tarefa do Tradutor, que representa uma primeira síntese das minhas reflexões sobre a teoria da linguagem. De súbito, o interesse pela filosofia da linguagem e também pela teoria da arte teve para mim um lugar preponderante. […] Nos primeiros anos que se seguiram à conclusão da paz dediquei-me ainda mais essencialmente à literatura alemã. O primeiro dos trabalhos com ela relacionados que surgiu foi o meu ensaio As Afinidades Electivas de Goethe (Munique, 1924/25). Este trabalho trouxe-me a amizade de Hugo von Hofmannsthal. […] A minha obra seguinte foi A Origem do Drama Barroco Alemão (Berlim, 1928). […]
Em 1927 um editor alemão propôs-me traduzir a grande obra romanesca de Marcel Proust. Tinha lido com interesse apaixonado os primeiros volumes e aceitei a proposta. Um tal trabalho deu-me ocasião para fazer, por diversas vezes, prolongadas estadas em França. Com o passar do tempo, estabeleci relações com um grande número de importantes escritores franceses: André Gide, Jules Romains, Pierre Jean Jouve, Julien Green, Jean Cassou, Marcel Jouhandeau, Louis Aragon. […] A época entre as duas guerras divide-se naturalmente para mim em dois períodos: antes e depois de 1933. Ao longo do primeiro período descobri, no decurso de muito longas viagens, a Itália, os países escandinavos, a Rússia e a Espanha. O balanço deste período salda-se, se excluirmos os escritos já mencionados, numa série de caracterizações das obras e poetas e escritores importantes do nosso tempo. Entre estas encontram-se longos estudos sobre Karl Kraus, Franz Kafka, Bertolt Brecht, assim como sobre Marcel Proust, Julien Green e os surrealistas. Data ainda deste período uma recolha de aforismos, Rua de Sentido Único (Berlim, 1928). […] Deixei a Alemanha em Março de 1933. […] A Obra de Arte na Era da Sua Reprodutibilidade Técnica (1936) representa uma contribuição da sociologia para as artes plásticas. Este último trabalho procura compreender certas formas de arte, em especial o cinema, a partir da mudança de função à qual a arte, no seu conjunto, está submetida no decurso da evolução social. (O meu ensaio ‘O Narrador’, que apareceu em 1936 numa revista suíça, aborda uma problemática análoga no domínio literário.) O meu último trabalho, Sobre Alguns Motivos na Obra de Baudelaire (1939), é um fragmento retirado de uma série de investigações que se propõem fazer da poesia do século XIX o medium de um conhecimento crítico deste século.” (Este texto é parte de um curriculum vitae escrito por Walter Benjamin.)
1- Walter Benjamim «Rua de Sentido Único…»
… Infância Berlinense por volta de 1900 … 13.00€
Walter Benjamin
Tradução António Sousa Ribeiro
Relógio d’Água – 1ª edição 2021
Formato 15,3 x 23.3 cms
320 págs.
Rua de Sentido Único, Crónica Berlinense e Infância Berlinense por volta de 1900 são peças fundamentais do projecto de crítica da modernidade da multifacetada obra de Walter Benjamin. As três obras, das quais apenas a primeira foi publicada em forma de livro em vida do autor, são conjuntos virtualmente inesgotáveis de textos poético-ensaísticos. Nestes, a grande metrópole moderna, representada pela cidade de Berlim, é o cenário que oferece à “presença de espírito” do crítico inúmeros indícios, rastos, sinais, que lhe permitem ir muito além da aparente solidez de um mundo com fissuras potencialmente catastróficas.
A abertura incondicional aos espaços da modernidade subverte a noção de interioridade e de subjectividade. É assim que os textos se constituem em local de produção de imagens de pensamento, privilegiando o foco em lugares e objectos mais do que em pessoas e acontecimentos. Como se no mundo das coisas e dos espaços, por mais insignificantes que pareçam, houvesse uma vida secreta que só um olhar ex-cêntrico, materializado, sobretudo nas duas últimas obras, no olhar da criança, consegue captar.
Tomando por base a edição crítica em curso de publicação desde 2008, a tradução de António Sousa Ribeiro incorpora um grande número de textos e fragmentos até ao momento inéditos em português.
2- As Passagens de Paris … 20,80
Walter Benjamim
Tradução João Barrento
Assírio & Alvim – 1ª edição 2019
Formato 167 x 240 mm
1040 págs.
Há grandes livros que nunca chegaram a sê-lo propriamente, obras que vivem do inconcluso e do fragmentário, como o Livro do Desassossego ou O Homem sem Qualidades. As Passagens de Paris fazem parte dessa constelação do inacabamento, apesar de terem ocupado intensamente o seu autor durante treze anos, entre 1927 e 1940, e gerado alguns dos grandes ensaios de Walter Benjamin sobre Baudelaire, a arte e a fotografia.
Trata-se de um projecto ambicioso, que propõe uma original leitura histórico-filosófica do século XIX, tomando como referências a evolução histórica e civilizacional de Paris e a obra de Baudelaire como grande paradigma poético desse processo. Em última análise, o projecto das Passagens de Paris acabaria por resultar num grande mar de reflexões e materiais fragmentários por onde navega já o que seria a proto-história do nosso próprio tempo.
Livros não manuseados.
Pagamento: Mbway ou transf. bancária
Acresce portes.
Em 1927 um editor alemão propôs-me traduzir a grande obra romanesca de Marcel Proust. Tinha lido com interesse apaixonado os primeiros volumes e aceitei a proposta. Um tal trabalho deu-me ocasião para fazer, por diversas vezes, prolongadas estadas em França. Com o passar do tempo, estabeleci relações com um grande número de importantes escritores franceses: André Gide, Jules Romains, Pierre Jean Jouve, Julien Green, Jean Cassou, Marcel Jouhandeau, Louis Aragon. […] A época entre as duas guerras divide-se naturalmente para mim em dois períodos: antes e depois de 1933. Ao longo do primeiro período descobri, no decurso de muito longas viagens, a Itália, os países escandinavos, a Rússia e a Espanha. O balanço deste período salda-se, se excluirmos os escritos já mencionados, numa série de caracterizações das obras e poetas e escritores importantes do nosso tempo. Entre estas encontram-se longos estudos sobre Karl Kraus, Franz Kafka, Bertolt Brecht, assim como sobre Marcel Proust, Julien Green e os surrealistas. Data ainda deste período uma recolha de aforismos, Rua de Sentido Único (Berlim, 1928). […] Deixei a Alemanha em Março de 1933. […] A Obra de Arte na Era da Sua Reprodutibilidade Técnica (1936) representa uma contribuição da sociologia para as artes plásticas. Este último trabalho procura compreender certas formas de arte, em especial o cinema, a partir da mudança de função à qual a arte, no seu conjunto, está submetida no decurso da evolução social. (O meu ensaio ‘O Narrador’, que apareceu em 1936 numa revista suíça, aborda uma problemática análoga no domínio literário.) O meu último trabalho, Sobre Alguns Motivos na Obra de Baudelaire (1939), é um fragmento retirado de uma série de investigações que se propõem fazer da poesia do século XIX o medium de um conhecimento crítico deste século.” (Este texto é parte de um curriculum vitae escrito por Walter Benjamin.)
1- Walter Benjamim «Rua de Sentido Único…»
… Infância Berlinense por volta de 1900 … 13.00€
Walter Benjamin
Tradução António Sousa Ribeiro
Relógio d’Água – 1ª edição 2021
Formato 15,3 x 23.3 cms
320 págs.
Rua de Sentido Único, Crónica Berlinense e Infância Berlinense por volta de 1900 são peças fundamentais do projecto de crítica da modernidade da multifacetada obra de Walter Benjamin. As três obras, das quais apenas a primeira foi publicada em forma de livro em vida do autor, são conjuntos virtualmente inesgotáveis de textos poético-ensaísticos. Nestes, a grande metrópole moderna, representada pela cidade de Berlim, é o cenário que oferece à “presença de espírito” do crítico inúmeros indícios, rastos, sinais, que lhe permitem ir muito além da aparente solidez de um mundo com fissuras potencialmente catastróficas.
A abertura incondicional aos espaços da modernidade subverte a noção de interioridade e de subjectividade. É assim que os textos se constituem em local de produção de imagens de pensamento, privilegiando o foco em lugares e objectos mais do que em pessoas e acontecimentos. Como se no mundo das coisas e dos espaços, por mais insignificantes que pareçam, houvesse uma vida secreta que só um olhar ex-cêntrico, materializado, sobretudo nas duas últimas obras, no olhar da criança, consegue captar.
Tomando por base a edição crítica em curso de publicação desde 2008, a tradução de António Sousa Ribeiro incorpora um grande número de textos e fragmentos até ao momento inéditos em português.
2- As Passagens de Paris … 20,80
Walter Benjamim
Tradução João Barrento
Assírio & Alvim – 1ª edição 2019
Formato 167 x 240 mm
1040 págs.
Há grandes livros que nunca chegaram a sê-lo propriamente, obras que vivem do inconcluso e do fragmentário, como o Livro do Desassossego ou O Homem sem Qualidades. As Passagens de Paris fazem parte dessa constelação do inacabamento, apesar de terem ocupado intensamente o seu autor durante treze anos, entre 1927 e 1940, e gerado alguns dos grandes ensaios de Walter Benjamin sobre Baudelaire, a arte e a fotografia.
Trata-se de um projecto ambicioso, que propõe uma original leitura histórico-filosófica do século XIX, tomando como referências a evolução histórica e civilizacional de Paris e a obra de Baudelaire como grande paradigma poético desse processo. Em última análise, o projecto das Passagens de Paris acabaria por resultar num grande mar de reflexões e materiais fragmentários por onde navega já o que seria a proto-história do nosso próprio tempo.
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Acresce portes.
ID: 656167035
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Publicado 02 de junho de 2025
WALTER BENJAMIN «RUA DE SENTIDO ÚNICO... INFÂNCIA BERLINENSE...» +
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