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Descrição
Witold Gombrowicz - Ivone, Princesa do Borgonha
Edição Húmus/TNSJ de 2018
Tradução de Luísa Costa Gomes
Mimado pelos pais, o príncipe Filipe de Borgonha tem tudo e ainda pode ter mais. As mulheres mais belas, é só querê-las. Quando lê no horóscopo que as estrelas propícias lhe oferecerão “iniciativas de grande envergadura”, prepara-se para o encontro com o destino. Porque vai encalhar, horrivelmente excitado, numa aventesma queda e muda como Ivone? Nascido na Polónia em 1904, e exilado na Argentina durante mais de vinte anos, Witold Gombrowicz construiu uma obra original, inovadora, e “provocadora”, como ele próprio gostava de dizer. Mais conhecido pelos seus romances e contos, legou-nos três peças onde exercitou um pessoalíssimo “teatro de ideias”. Dividida em quatro actos, à maneira clássica, Ivone, Princesa de Borgonha (1938) evolui num crescendo de bestialidade, selvajaria, idiotice e falta de sentido. Luísa Costa Gomes, que o traduziu, resume-o lapidarmente: “É um texto implacavelmente obtuso.” E acrescenta, como quem pergunta: “Que espécie de coisa é esta paródia de tragédia, que parece mais leve do que realmente é, bem mais profunda e complexa do que aparenta ser, talvez num movimento palaciano de dissimulação dos horrores sobre os quais assenta todo o poder”
Edição Húmus/TNSJ de 2018
Tradução de Luísa Costa Gomes
Mimado pelos pais, o príncipe Filipe de Borgonha tem tudo e ainda pode ter mais. As mulheres mais belas, é só querê-las. Quando lê no horóscopo que as estrelas propícias lhe oferecerão “iniciativas de grande envergadura”, prepara-se para o encontro com o destino. Porque vai encalhar, horrivelmente excitado, numa aventesma queda e muda como Ivone? Nascido na Polónia em 1904, e exilado na Argentina durante mais de vinte anos, Witold Gombrowicz construiu uma obra original, inovadora, e “provocadora”, como ele próprio gostava de dizer. Mais conhecido pelos seus romances e contos, legou-nos três peças onde exercitou um pessoalíssimo “teatro de ideias”. Dividida em quatro actos, à maneira clássica, Ivone, Princesa de Borgonha (1938) evolui num crescendo de bestialidade, selvajaria, idiotice e falta de sentido. Luísa Costa Gomes, que o traduziu, resume-o lapidarmente: “É um texto implacavelmente obtuso.” E acrescenta, como quem pergunta: “Que espécie de coisa é esta paródia de tragédia, que parece mais leve do que realmente é, bem mais profunda e complexa do que aparenta ser, talvez num movimento palaciano de dissimulação dos horrores sobre os quais assenta todo o poder”
ID: 635944247
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Publicado 21 de abril de 2024
Witold Gombrowicz - Ivone, Princesa do Borgonha
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